Três anos após o crime, Peter Madsen, que já estava preso, assumiu ter matado e mutilado a jornalista sueca Kim Wall
Em agosto de 2017, o corpo mutilado de Kim Wall foi encontrado em uma praia perto de Copenhague. Onze dias antes, a repórter sueca de 30 anos foi morta no submarino caseiro de Peter Madsen, um inventor dinamarquês que, agora, confessou o assassinato.
Durante as investigações do crime, Peter manteve sua versão, afirmando que a morte da jornalista havia sido acidental. Ainda assim, em 2018, o tribunal não aceitou suas alegações e ele foi condenado à prisão perpétua.
Recentemente, contudo, o acusado acabou confessando todos os crimes durante telefonemas com um jornalista, segundo o jornal dinamarquês Ekstra Bladet. Todas as conversas foram gravadas secretamente e devem ser exibidas na série documental The Secret Recordings with Peter Madsen, que expõe o caso.
Em um dos diálogos, o jornalista perguntou qual era a porcentagem de culpa de Peter no homicídio. "Só há um culpado, e esse sou eu", respondeu o dono do submarino. Antes disso, ele já tinha admitido ter cortado o corpo de Kim e jogado os restos no mar.
De acordo com a Discovery Networks, responsável pela produção, a série já foi autorizada por Peter. Em 2018, o acusado recorreu na justiça, mas perdeu e continua em custódia por protagonizar um caso de "brutalidade incomum", segundo os oficiais.