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Notícias / Estados Unidos

Indiana executa homem condenado por quadruplo homicídio após 15 anos

Joseph Corcoran, condenado em 1997, que sofria de problemas mentais, foi executado apesar dos apelos de seus advogados e familiares

Gabriel Marin de Oliveira, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 18/12/2024, às 15h00

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Joseph Corcoran - Divulgação/Indiana Department of Correction
Joseph Corcoran - Divulgação/Indiana Department of Correction

Joseph Corcoran, de 49 anos, condenado por matar brutalmente quatro pessoas em 1997, incluindo seu irmão e o noivo de sua irmã, foi executado na manhã de quarta-feira, 18, na prisão estadual de Indiana.

A execução, realizada com uma dose letal de pentobarbital, marca o fim de uma batalha legal de anos e o retorno das execuções estaduais em Indiana após uma pausa de 15 anos.

A morte de Joseph ocorreu apesar dos apelos de seus advogados, que argumentaram que ele sofria de problemas mentais graves que o tornaram incapaz de entender a natureza e a consequência de sua punição.

A Suprema Corte de Indiana negou o pedido de suspensão da execução, e o governador Eric Holcomb seguiu em frente com a sentença.

Devido às leis estaduais, nenhuma testemunha da mídia foi permitida na execução. No entanto, Corcoran escolheu um repórter do Indiana Capital Chronicle como uma de suas testemunhas.

Segundo relatos, ele parecia acordado, mas imóvel e silencioso durante os oito minutos que durou a execução. Suas últimas palavras foram: "Na verdade, não. Vamos acabar logo com isso."

"Nunca houve uma audiência para determinar se ele é competente para ser executado. É uma falha absoluta para o estado de direito ter uma execução quando a lei e os processos adequados não foram seguidos", disse o repórter à Associated Press.

O americano foi condenado por matar seu irmão, James Corcoran, de 30 anos; o noivo de sua irmã, Robert Scott Turner, de 32 anos; e outros dois homens, Timothy G. Bricker e Douglas A. Stillwell, ambos de 30 anos. Além disso, ele confessou ter matado seus pais em 1992, mas foi absolvido dessas acusações.

Controvérsia

A execução de gerou grande controvérsia.Grupos religiosos, defensores dos direitos dos deficientes e outros se opuseram à pena de morte, argumentando que a saúde mental do rapaz não foi adequadamente avaliada e que ele não deveria ter sido executado. Cerca de uma dúzia de pessoas realizaram uma vigília em frente à prisão na noite anterior à execução.

Segundo o 'The Guardian', a esposa de Joseph, Tahina, também se opôs à execução, afirmando que seu marido era "doente mental" e não entendia completamente o que estava acontecendo. Ela pediu ao governador que comutasse a sentença de morte.