Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Índia

Índia registra surto de “fungo negro” durante a pandemia do novo coronavírus

De acordo com as autoridades de saúde, a doença está se alarmando principalmente em pacientes que se recuperam da Covid-19. Entenda

Penélope Coelho Publicado em 21/05/2021, às 13h22

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Médicos indianos em meio à pandemia do novo coronavírus, em abril de 2021 - Getty Images
Médicos indianos em meio à pandemia do novo coronavírus, em abril de 2021 - Getty Images

De acordo com informações publicadas nesta sexta-feira, 21, pela BBC, autoridades de saúde na Índia emitiram um alerta, após o registro de um surto de casos mortais dos chamados “fungos negros”.

Segundo revelado na reportagem, a doença é uma infecção geralmente rara, mas que tem taxa de mortalidade de 50%. A chamada mucormicose, popularmente conhecida como fungo negro, pode levar a operações extremas, como, a retirada dos olhos ou do osso da mandíbula do enfermo.

De acordo com os especialistas, a Índia registrou milhares de casos em pacientes recuperados, ou, que estavam se recuperando do novo coronavírus. Os médicos acreditam na possibilidade de que os esteróides usados ​​para tratar a Covid-19 tenham desencadeado as infecções.

Na última quinta-feira, 20, nove estados indianos já declararam os casos como uma epidemia. A intenção é que todos os estados declarem a situação, a fim de que o Ministério da Saúde investigue a fundo o ocorrido.

Até o momento, não se sabe ao certo o número exato de casos de mucormicose na Índia. Atualmente, o país enfrenta uma segunda onda intensa de infecções pelo novo coronavírus, que está causando dezenas de milhares de mortes.

Sobre a Covid-19

De acordo com as últimas informações divulgadas pelos órgãos de saúde, atualmente, a Índia registra 26 milhões de pessoas infectadas, e as mortes em decorrência da doença já chegam em 291 mil no país.  

Em 1º de dezembro de 2019, o primeiro paciente apresentava sintomas do novo coronavírus em Wuhan, epicentro da doença na China, apontou um estudo publicado na revista científica The Lancet em fevereiro deste ano.