Caso foi descoberto na cidade polonesa de Radlin; acredita-se que o furto do cadáver aconteceu logo após enterro, em 2010, e que transporte foi feito por bicicleta; entenda!
Na cidade polonesa de Radlin, um homem de 76 anos, identificado como Marian L., foi preso após um cunhado distante decidir visitá-lo. Tudo começou quando o homem notou que Marian andava de um lado para o outro na varanda de sua casa “parecendo um louco”.
Assim, decidiu chamar um equipe de paramédicos. Quando os profissionais entraram na residência, a surpresa: um cadáver mumificado estava deitado em cima do sofá e coberto com jornais de 2009.
De acordo com o conteúdo do DNA, o cadáver mumificado é de uma mulher, Jadwiga L., que morreu em janeiro de 2010 e, portanto, da mãe de Marian L.", explicou Joanna Smorczewska, do Gabinete do Procurador Distrital, conforme relatou o Daily Mail.
Segundo a agência de notícias Fakt, antes de Marian L. ser preso e levado para longe de sua casa, ele pediu às autoridades que deixassem ele se despedir de sua mãe.
Conforme relatado pelo The Mirror, a suspeita é que Marian L. tenha desenterrado sua mãe logo após seu sepultamento, que aconteceu em 16 de janeiro de 2010. A suspeita é que o idoso tenha transportado o cadáver da mãe em uma bicicleta, visto que ele mora a cerca de 300 metros do cemitério.
"Tudo indica que o homem deve ter usado alguns produtos químicos para mumificar o cadáver", apontou Marcin Felsztyński, promotor distrital. "O cheiro de naftalina era perceptível".
Ao que tudo indica, o corpo estava em "perfeitas condições". Conforme relatado pelo Daily Mail, especula-se que Marian L. tenha tratado sua mãe como uma companheira viva durante todos esses anos, assistindo televisão junto do cadáver e até mesmo a alimentando.
Vizinhos próximos apontaram saber pouco sobre a vida do idoso, apenas o descrevendo como 'solitário que evitava contato com as pessoas'. Por não saberem seu nome, alguns lhe apelidaram de "vampiro", visto que o sujeito não saia muito de casa.
Aqui todos se conhecem, mas ninguém sabe nada sobre ele, apenas que tratou a noite como dia", disse uma moradora. "Ele saía à noite, montava em sua bicicleta e ia a algum lugar. É assim que se pareceu durante toda minha vida."
O crime aconteceu em fevereiro deste ano, mas só ganhou os noticiários nas últimas horas, quando Marian L. foi oficialmente acusado de profanação de cadáver. As autoridades informaram que o cadáver mumificado será enterrado novamente.