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Notícias / Mundo

Grécia: Porto de Volos é tomado por toneladas de peixes mortos

Toneladas de peixes mortos invadiram porto de Volos, na Grécia, após enchentes, afetando o turismo e a pesca local

Imagem ilustrativa de um peixe morto - Licença Creative Commons via Wikimedia Commons
Imagem ilustrativa de um peixe morto - Licença Creative Commons via Wikimedia Commons

As autoridades da Grécia estão se esforçando para gerenciar a grande quantidade de peixes mortos que invadiu um porto popular, uma situação que pode colocar em risco os meios de subsistência dos moradores locais. 

Conforme repercutido pelo jornal O Globo, esse é o segundo desastre ambiental a afetar o porto de Volos, localizado a três horas e meia de carro ao norte de Atenas, depois das inundações severas que atingiram a região da Tessália no ano passado.

As enchentes recentes afetaram novamente um lago próximo, que havia sido drenado em 1962 para combater a malária, expandindo seu tamanho para três vezes o normal.

"Depois das tempestades Daniel e Elias no outono passado, cerca de 20 mil hectares de planícies na Tessália foram inundados, e vários peixes de água doce foram levados pelos rios em direção ao mar", explicou Dimitris Klaudatos, professor de agricultura e meio ambiente na Universidade da Tessália.

“Será a nossa morte”

Desde então, as águas do lago recuaram drasticamente, forçando os peixes de água doce a migrarem para o porto de Volos, que deságua no Golfo Pagasético e no Mar Egeu, onde não conseguem sobreviver.

Somente nesta terça-feira, 27, as autoridades removeram 57 toneladas de peixes mortos das praias próximas a Volos, e os esforços de limpeza continuaram nesta quarta-feira, 29. Segundo a associação local de restaurantes e bares, o fluxo de turistas na região já caiu quase 80% desde a enchente do ano passado.

A situação com esse peixe morto será a nossa morte", afirmou Stefanos Stefanou, presidente da entidade. "Quem virá visitar nossa cidade depois disso?"

Após o incidente, as autoridades locais iniciaram uma investigação para analisar a qualidade da água e os níveis microbianos no estuário do Lago Karla, além de verificar a possível poluição no golfo.