Espécimes completos dos animais que podem ter vivido há cerca de 80 milhões de anos foram descobertos no local
Pesquisadores descobriram ao menos sete fósseis completos de dinossauros no primeiro sítio paleontológico da Itália, que ficou conhecido como Villagio del Pescatore, no município de Duino-Aurisina. A descoberta surpreendeu porque a região não é referência na área da ciência.
Ao longo da história, a Itália colaborou para pesquisas arqueológicas. No entanto, nunca foram encontradas evidências dos animais gigantes do passado, o que fez com que paleontólogos até mesmo questionassem se eles chegaram a habitar as ilhas.
As dúvidas chegaram ao fim com as mais recentes descobertas no primeiro sítio paleontológico italiano, localizado no nordeste do país, em que esqueletos da espécie Téthyshadros insularis foram encontrados, em um ótimo estado de preservação.
Os espécimes foram examinados por especialistas da Universidade de Bolonha, que os estimaram em 80 milhões de anos; os dinossauros identificados teriam vivido, assim, durante o período Cretáceo.
Um dos fósseis foi apelidado de “Bruno” e colaborou para uma das pesquisas desenvolvidas na região. Os pesquisadores acreditam que ele tinha maior porte que outro animal da mesma espécie encontrado no local, “Antonio” por ter morrido mais velho.
Além dos esqueletos de dinossauro, o sítio paleontológico revelou também vestígios de peixes, crocodilos, répteis voadores e crustáceos, o que possibilitou a observação de um ecossistema complexo do passado pelos cientistas.
O estudo que compara os fósseis de Bruno e Antonio foi publicado na revista científica Scientific Reports na última quinta-feira, 2.