O Falcon 9, veículo da empresa de Elon Musk, não tem mais combustível e sua rota está fora do controle
Lançado ao espaço em 2015, para transportar um satélite meteorológico, o foguete Falcon 9 ficou sem combustível para completar seu retorno e se encontra no espaço desde então. A embarcação universal é da empresa SpaceX, do bilionário Elon Musk, e, de acordo com hipóteses de especialistas, irá atingir a Lua em 4 de março.
O foguete se une a toneladas de materiais e lixo espacial, considerado inútil após a sua ‘morte’ técnica, sendo somente movimentado pelas forças da gravidade em ação no nosso Sistema Solar. Em volta da Terra, já estão presentes milhões de peças de lixo espacial, que podem dificultar a evolução de qualquer exploração do Universo.
Segundo a cobertura do portal de notícias BBC e as declarações dadas pelo professor McDowell, do Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics, o lixo espacial pode impossibilitar uma saída fácil de nosso planeta e realmente tornar fictício qualquer futuro de habitação lunar.
“Se chegarmos ao futuro onde há cidades e bases na Lua, vamos querer saber o que há lá fora. É muito mais fácil organizar isso quando há poucos objetos no espaço, em vez de esperar até que isso seja um problema", afirmou.
O caso de Falcon 9 é um pouco diferente, pois conseguimos rastrear a localização do foguete e compreender sua rota, independente de ela estar fora de nosso controle. Além disso, de acordo com o próprio professor citado acima, o impacto do veículo na Lua não será desastroso, mesmo que possa soar como algo grande.
"Ele (Falcon 9) é basicamente um tanque de metal vazio de quatro toneladas, com um motor de foguete na parte de trás. Então, se você imaginar jogar isso em uma pedra a 5 mil milhas por hora (8 mil km por hora), não vai ser um acontecimento feliz", explicou.