Pesquisadores estudam a possibilidade de que espécie pratique procriação não consensual
Uma foto do cineasta Jalil Najafov, do Azerbaijão, reacendeu uma discussão sobre um dos principais predadores do reino animal: os tubarões. Na imagem uma fêmea aparece com marcas de mordida no corpo que seriam de um “acasalamento forçado”.
Segundo Najafov, “em raras ocasiões” as chamadas “cicatrizes de acasalamento” aparecem em algumas fêmeas durante o período de reprodução da espécie, já que os machos “se prendem” ao corpo delas.
A afirmação do cineasta é baseada em um estudo de 2018, chamado 'Mating scars among sharks: evidence of coercive mating?', publicado por Erich K Ritter, doutor em ecologia comportamental pela Universidade de Zurique, e Raid W. Amin, professor de estatística na Universidade do Oeste da Flórida.
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Essas cicatrizes são, em sua maioria, cortes fundos e perfurações, indicando uma origem mais violenta como, por exemplo, um acasalamento forçado da parte do macho", prosseguiu Jalil.
Embora a reprodução entre tubarões seja algo pouco observado, estudiosos já realizaram pesquisas explorando a hipótese de que tubarões acasalem de forma não consensual, onde tanto fêmeas como machos acabam feridos.