A família pensou por dois anos que o urso era um mastim tibetano, que começou a impressionar pelo tamanho
Na China, uma família adotou um fofo filhote de cachorro e passou dois anos com ele em casa. Depois de algum tempo, a aparência do que deveria ser um mastim tibetano foi chamando mais atenção, até que eles se tocaram: a família havia tido um urso como pet nos últimos 730 dias. O caso aconteceu em 2018, mas voltou a viralizar nos últimos dias.
O mastim tibetano é, segundo a CNN Brasil, uma das raças de cachorro mais raras do mundo, difícil de ser encontrada fora da China, com pelos pretos e marrons. Enquanto isso, o urso-negro-asiático, a verdadeira espécie do pet da família chinesa, tem pelos negros e uma mancha branca ou creme em formato de "V" no seu peitoral.
A confusão aconteceu com a família de Su Yun, como explica o site estadunidense New York Post. Eles moram em um pequeno vilarejo nos arredores da cidade de Kunming, a capital da província de Yunnan, na China. O animal foi comprado pela família durante as férias de 2016. Com o passar do tempo, a família começou a nutrir desconfianças sobre o tamanho do animal.
Ao canal de televisão estatal da China CGTN, Su Yun disse:
Quanto mais ele crescia, mais parecia um urso.
Dois anos após a adoção, o ursojá pesava 100 quilos, sendo que um mastim tibetano chega, no máximo, a 70 quilos. O apetite do "cachorro" era insaciável, de acordo com sua dona, que disse que ele devorava uma caixa de frutas e dois baldes de macarrão por dia.
O tamanho cada vez maior do suposto cachorrinho foi ainda mais chocante quando Su Yun o viu andando sobre duas pernas. Agora não havia mais dúvidas entre a família: o cachorrinho gigante era, na verdade, um urso-negro-asiático, espécie que havia sido classificada como vulnerável e ameaçada de extinção. A família levou o animal às autoridades chinesas responsáveis.