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Notícias / Coreia do Sul

Ex-chefe de polícia é condenado por tragédia de Halloween com 159 mortes

Lee Im-jae, ex-chefe da polícia de Seul, recebe três anos de prisão por negligência em um dos piores desastres da Coreia do Sul, registrado em 2022

Gabriel Marin de Oliveira, sob supervisão de Éric Moreira Publicado em 01/10/2024, às 15h40

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Médicos agindo durante a tragédia no Halloween de Seul, em 2022 - Getty Images
Médicos agindo durante a tragédia no Halloween de Seul, em 2022 - Getty Images

O ex-chefe de polícia de Yongsan, Lee Im-jae, foi condenado a três anos de prisão na última segunda-feira, 30, por negligência em relação ao trágico incidente de Halloween ocorrido em Itaewon, em 2022. A tragédia, que deixou 159 pessoas mortas em um tumulto em um beco estreito, chocou a Coreia do Sul e expôs falhas graves na gestão de crises por parte das autoridades.

+ 156 mortes: Autoridades da Coreia do Sul falam sobre tragédia em Halloween.

A Justiça de Seul determinou que o perigo de uma grande aglomeração era previsível, e que Lee, como oficial mais graduado da região, deveria ter tomado medidas para evitar o desastre. Apesar de alertas sobre o risco de superlotação, o controle da multidão e do tráfego não foi adequadamente implementado.

Justiça

A decisão judicial ocorre após quase dois anos de investigações e debates sobre as responsabilidades pela tragédia. Além de Lee, outros policiais foram condenados por negligência, e três ex-policiais foram considerados culpados de destruir evidências. No entanto, a prefeita de Yongsan e altos cargos da polícia metropolitana foram absolvidos.

Segundo 'O Globo', a lentidão no envio de reforços para controlar a multidão, apesar da proximidade da delegacia, gerou indignação entre as famílias das vítimas, que criticam a investigação do governo e consideram as penas aplicadas insuficientes.