Com tochas e máscaras, o grupo liderado por Sarah Winter ameaçava Alexandre de Moraes, atual ministro do STF
Apesar das 28 mil mortes registradas em decorrência do novo coronavírus, o grupo “300 do Brasil” se reuniu em frente ao STF na noite de ontem, 30, segurando tochas e —aos gritos — se mostravam contra Alexandre de Moraes, atual ministro do STF.
O 300 do Brasil é uma das organizações que está captando cada vez mais membros ao redor do país. Com inspiração antidemocrática, é liderado pela militante Sara Winter, ex-integrante do grupo ucraniano feminista Femen.
A ação se deu principalmente após a ação que envolveu Winter no inquérito das fake news, resultando em busca e apreensão.
"A Polícia Federal acaba de sair da minha casa. Bateram aqui às 6h da manhã a mando do Alexandre de Moraes. Levaram meu celular e notebook. Estou praticamente incomunicável! Moraes, seu covarde, você não vai me calar", revelou Sarah na última quarta-feira, 27, através de sua conta no Twitter.
Com máscaras, os manifestantes carregavam uma faixa que tinha o nome do grupo e tochas. "Viemos cobrar, o STF não vai nos calar. Careca togado, Alexandre descarado. Ministro, covarde, queremos liberdade. Inconstitucional, Alexandre imoral”, gritava o grupo.
"A gente vai infernizar a tua vida. A gente vai descobrir os lugares que você frequenta. A gente vai descobrir as empregadas domésticas que trabalham pro senhor. A gente vai descobrir tudo da sua vida. Até o senhor pedir pra sair. Hoje, o senhor tomou a pior decisão da vida do senhor”, revelou Winter.
Assista o vídeo abaixo que mostra parte do protesto.
This is video from last night's far-right torch-carrying march on #Brazil's Supreme Court & in support of Bolsonaro, by Sarah Winter & her group "300 do Brasil". The similarity w/ white supremacist & Neonazi rallies in the U.S. is disturbing. pic.twitter.com/IIZsycsHYy
— Michael Fox (@mfox_us) May 31, 2020