As brasileiras tiveram suas bagagens trocadas por outras com drogas e estavam presas na Alemanha desde o dia 5 de março
Nesta sexta-feira, 14, as brasileirasJeanne Paollini e Kátyna Baía, que tiveram suas bagagens trocadas por outras com droga e foram presas na Alemanha, chegaram ao Brasil. Conforme repercutiu o G1, a informação foi fornecida por Lorena Baía, irmã de Kátyna ao portal de notícias.
As brasileiras foram soltas na última terça-feira, 11, depois de uma decisão do Ministério Público da Alemanha, e agora, segundo Lorena, toda a família já se encontra reunida em Goiânia. Ainda, quando questionada sobre como foi a viagem, a irmã de Kátyna disse:
O voo foi tranquilo! Choramos por diversas vezes, mas foi um choro de alegria, alívio e gratidão!"
Segundo a advogada de defesa das brasileiras, Chayane Kuss de Souza, as vítimas, que se encontravam presas na Alemanha desde o dia 5 de março, foram inocentadas e não precisam esperar nenhum trâmite processual.
As brasileiras foram presas em Frankfurt, local da última conexão que elas fariam antes de chegar em Berlim. Após isso, uma operação da Polícia Federal teve motivação para saber o que aconteceu com as bagagens das vítimas, que depois que foram despachadas em Goiânia não chegaram ao país europeu.
Além disso, a prisão de Jeanne Paollini e Kátyna Baía aconteceu na fila de embarque da escala que elas estavam fazendo, sem que elas pudessem ter visualizado a bagagem.
Jeanne ainda comentou o que aconteceu no momento da prisão:
Eu caminhei algemada pelo aeroporto de Frankfurt, escoltada por vários policiais, sem saber o que estava acontecendo. Só depois de muito tempo que chegou uma intérprete que informou que nós estávamos sendo presas por tráfico de drogas. E assim que o policial apresentou as supostas malas, nós falamos de imediato que aquelas malas não eram nossas.”