A dentista foi acusada pelos ex-funcionários, que afirmam que ela os obrigava a ficarem sem roupa
Nesta segunda-feira, 27, o Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP) informou que irá investigar a conduta da dentistaLarissa Bressan. A profissional foi acusada de assédiomoral e sexual por ex-funcionários da luxuosa clínica onde atende, na capital paulista.
A médica nega as acusações. Entretanto, o conselho disse, em nota enviada ao GLOBO, que "no cumprimento de suas atribuições legais, procederá a devida e regular apuração do caso para a eventual adoção das medidas cabíveis".
Além disso, o CROSP adicionou que o procedimento irá observar o "direito ao contraditório, à ampla defesa dos envolvidos e ao sigilo das informações nos termos da lei", segundo o portal O GLOBO.
O caso de Larissa veio à tona após uma reportagem realizada pelo Fantástico, da TV Globo, que relatou a acusação de 11 ex-funcionários da Hiss Clinical. Eles relataram que eram obrigados a tirarem a roupa na frente de colegas, além de que a própria Larissa fazia isso.
Nas denúncias, os ex-funcionários detalham que Larissa os humilhava, os tratando aos gritos. Em nota, todavia, a defesa da dentista afirmou que nunca teve notícias sobre os atos denunciados e que não recebeu nenhuma reclamação formal.
O comunicado ainda informa: "Os ataques à honra da cirurgiã-dentista começaram após a demissão de um funcionário" e ela é alvo de uma "campanha de discurso de ódio", "com intuito de prejudicar alguém que sempre levou muito a sério sua profissão".