Colocada em uma garrafa em 1996, o conteúdo chamou atenção e possibilitou o encontro da autora
Em 1996, um projeto escolar em um colégio escocês promoveu uma visita ao litoral, mas antes, como parte da atividade, os alunos deveriam escrever uma cartinha, inseri-la em uma garrafa e dispor ela sobre a água. Na época com 8 anos de idade, Joanna Buchan decidiu participar e revelou seus principais pensamentos na época, a lançando no mar.
Pelos 25 anos seguintes, ela boiou sobre as águas das costas europeias e a pequena Joanna a apagou da memória. Contudo, em 2020, enquanto andava pelo litoral da Noruega, uma mulher, identificada como Elena Andreassen Haga, encontrou o artefato próximo de uma praia, abrindo a garrafa e acessando o manuscrito, assinado pela pequena.
Ao longo dos dois anos seguintes, ela procurou pela autora pelo Facebook e encaminhou uma imagem da cartinha, conseguindo retorno apenas em janeiro de 2022, quando Joanna acessou suas solicitações de mensagens. Pela distância dos países, a carta percorreu ao menos 1,2 mil quilômetros, mas a autora hoje mora na Austrália.
Endereçada a “quem a encontrasse”, o texto falava sobre seu cachorro, seus doces favoritos, atividades do colégio e um detalhe: “Eu odeio meninos”. Hoje com 34 anos e trabalhando como médica, a autora afirmou que a descoberta rendeu gargalhadas: "Quando li, morri de rir", afirmou a escocesa em entrevista à BBC.