A polícia local abriu uma investigação de assassinato e suspendeu as reformas da casa após trabalhadores encontrarem o corpo — crime aconteceu há cerca de 30 anos
Anunciada como "a última propriedade verdadeiramente significativa no bairro mais procurado da capital", uma mansão que vale cerca de 35 milhões de euros — e fica em uma das áreas mais famosas de Paris —, foi vendida para uma empresa holandesa num leilão que não durou mais que 15 minutos, em janeiro deste ano.
O comprador foi Jean-Bernard Lafonta, ex-diretor da empresa de investimentos francesa Wendel e atualmente chefe de seu próprio grupo industrial, que iniciou os trabalhos para a restauração da casa em fevereiro.
No entanto, durante esse período, um cadáver foi descoberto por trabalhadores que examinavam o local. Os trabalhadores ficaram surpresos quando viram o corpo, que foi encontrado entre pilhas de tábuas e entulhos no porão da mansão.
A cena do crime continha ossos cortados e quebrados, além de traços de ferimentos e cortes de faca no corpo, que era de Jean-Pierre Renaud. Sua morte foi datada de cerca de 30 anos atrás. Uma fonte da polícia anunciou que “ele era alguém sem residência fixa, com um problema com bebida”.
Apesar dessas informações, a causa da morte não foi descoberta. “Poderíamos imaginar uma briga com outra pessoa que vivia na margem ... Mas não está claro se ele morreu na mansão ou foi trazido para lá, e talvez nunca possamos descobrir quem foi o responsável. É bem possível que o próprio assassino esteja morto agora", afirmou a polícia, que agora abriu uma investigação oficial para apurar o crime.