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Notícias / Paris 2024

Boxeadora australiana critica liberação de lutadoras que não passaram em teste de gênero

A boxeadora australiana, Caitlin Parker, alertou para os riscos dos esportes de combate dizendo que eles podem ser "perigosos"

Gabriel Marin de Oliveira Publicado em 31/07/2024, às 18h18

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Caitlin Parker - Getty Images
Caitlin Parker - Getty Images

A boxeadora australiana Caitlin Parker expressou preocupação nesta quarta-feira, 31, sobre os perigos potenciais das lutas de boxe após a liberação de duas lutadoras, previamente reprovadas em testes de elegibilidade de gênero, para participar dos Jogos Olímpicos de Paris 2024. A argelina Imane Khelif e a taiwanesa Yu-ting Lin, que haviam sido desclassificadas em 2023, agora competem no torneio feminino.

Khelif está programada para lutar na categoria meio-médio (63,5 a 66,6 kg) na próxima quinta-feira, 1, enquanto Lin competirá no peso pena (55,3 a 57,1 kg) na próxima sexta-feira, 2. Parker, que compete na categoria até 75 kg, comentou sobre o assunto mesmo não enfrentando diretamente as duas lutadoras.

"Não concordo que isso seja permitido, especialmente em esportes de combate, porque pode ser incrivelmente perigoso", disse a australiana, após vencer a mexicana Vanessa Ortiz, em entrevista pós luta. "Já lutei contra homens antes, mas em esportes de combate, é uma questão que deve ser levada a sério. É importante que esses tópicos sejam discutidos e analisados profundamente."

Khelif e Lin foram desclassificadas da Copa do Mundo de 2023 em Nova Delhi pela Federação Internacional de Boxe (IBA) após falharem nos testes de elegibilidade. A taiwanesa teve sua medalha de bronze retirada após exames biomédicos.

Martelo batido

Apesar das controvérsias, o Comitê Olímpico Internacional (COI), responsável pela organização do boxe nos Jogos Olímpicos devido a problemas de governança da IBA, manteve a participação das atletas. Segundo Mark Adams, porta-voz do COI, "todos que competem na categoria feminina o fazem em conformidade com as regras de elegibilidade da competição."

Adams afirmou que "são mulheres nos passaportes e está estabelecido que são mulheres", e destacou que as atletas têm competido nas categorias femininas por vários anos, incluindo nas Olimpíadas de Tóquio. Segundo 'O Globo', o site do COI para mídia credenciada em Paris reconheceu que Khelif foi desclassificada das Copas do Mundo devido a níveis elevados de testosterona, mas dentro dos critérios de elegibilidade.

*Sob supervisão;