A justiça iraniana acusa o ex-jornalista de agir em colaboração com o serviço de inteligência francesa
De acordo com informações publicadas nesta terça-feira, 8, pelo portal de notícias UOL, o Tribunal Supremo do Irã decidiu pela condenação de pena de morte para o opositor, ex-ativista e ex-jornalista, Ruhollah Zam.
As autoridades locais justificam a decisão por acusarem o iraniano de estar "dirigido pelo serviço de inteligência francês" e também ser “apoiado pelos serviços secretos dos Estados Unidos e de Israel”.
A decisão da pena de morte foi confirmada pelo porta-voz da Autoridade Judicial, Gholamhosein Esmaili: "Há mais de um mês, o Tribunal Supremo se pronunciou sobre o caso e o veredicto do tribunal revolucionário foi confirmado”, afirmou em nota.
Sabe-se que Ruhollah esteve exilado na França durante anos, até ser preso pela Guarda Revolucionária, o conhecido exército da República Islâmica. Sua detenção foi oficializada em 2019, mas, as autoridades iranianas não explicaram as circunstâncias.
No período em que esteve na França, o opositor comandava um grupo no aplicativo Telegram, para a organização de protestos contra a carestia. O Teerã enxerga os movimentos como “sediciosos", ou seja, que provocam a rebelião.