Tony Chung foi preso por meio da Lei de Segurança Nacional; entenda o caso
O jovem pró-democracia de Hong Kong, Tony Chung, foi condenado a três anos e meio de prisão, após ter se declarado culpado de "secessão". Aos 20 anos de idade, ele é a pessoa mais nova a ser punida pela Lei de Segurança Nacional, imposta pelo governo chinês em junho de 2020.
No início do mês, Chung reconheceu os crimes de "secessão" e de "lavagem de dinheiro", afirmando, no entanto, que "não tinha nada a ser censurado".
Segundo informações do UOL, Tony era líder da associação estudantil Student Localism, a qual reivindicava a independência de Hong Kong e que foi dissolvida com o surgimento da lei.
Apesar disso, autoridades acusaram o ativista de ter continuado com a associação com o auxílio de militantes estrangeiros, além de ter pedido doações pelo PayPal, tidas como lavagem de dinheiro.
Na última terça-feira, o juiz Stanley Cha, declarou em audiência que a intenção criminosa de Chung era "clara para todos". Ele já cumpriu mais de um ano de detenção, e foi preso enquanto tentava buscar ajuda no consulado dos Estados Unidos, no final de outubro de 2020.