A jovem foi presa no último dia 14 sob acusações de sedição e conspiração
A polícia de Nova Délhi, capital da Índia, prendeu a ativista Disha Ravi, de 22 anos, no último dia 14. Agora, conforme noticiado pela BBC News, um tribunal indiano concedeu fiança à jovem, que foi acusada de sedição e conspiração, o que ela negou.
Ravi é a líder indiana do movimento “Fridays For Future”, protesto idealizado pela ativista Greta Thunberg, em 2018. Ela estava colaborando em um projeto que foi responsável por criar e divulgar uma campanha de incentivo aos agricultores na Índia, que protestavam contra novas leis agrárias do país.
De acordo com a polícia, a ativista pode ser considerada uma "conspiradora chave" na "formulação e disseminação" de um "kit de ferramentas" para o ativismo. O documento funcionaria como um guia para o ativismo, que foi publicado por Thunberg em sua conta oficial no Twitter.
Gretaescreveu que aquela era uma “uma caixa de ferramentas para criar e espalhar consciência sobre as reclamações dos agricultores”. No entanto, as autoridades indianas entenderam que o documento serviria para travar uma guerra contra o governo.
Durante o julgamento, Ravi afirmou que havia editado apenas duas linhas do documento, ou seja, não tinha sido responsável por sua elaboração de maneira geral. A polícia, em nota, escreveu que ela "colaborou" para "espalhar o descontentamento contra o Estado indiano".