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Notícias / Arqueologia

Arte rupestre em Israel revela cultura perdida do fim da Idade do Bronze

As pinturas pré-históricas podem ajudar a entender porque cidades foram abandonadas há milhares de anos

Vanessa Centamori Publicado em 08/07/2020, às 09h36

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Pintura rupestre descoberta em Israel - Divulgação/Yaniv Berman,/Autoridade de Antiguidades de Israel
Pintura rupestre descoberta em Israel - Divulgação/Yaniv Berman,/Autoridade de Antiguidades de Israel

Em Israel, arqueólogos analisaram três monumentos pré-históricos, chamados de dólmens, contendo pinturas rupestres. As obras revelaram a existência de uma cultura perdida há milhares de anos.

Os dólmens, segundo os especialistas, eram ilustrados com vários símbolos, entre eles, diversos animais com chifres. Acredita-se que artes desse tipo foram criadas durante a Idade do Bronze. A estimativa dos pesquisadores é que eles sejam de 2450 a 2 mil a.C.

Segundo informou ao site Hareetz, Gonen Sharon, do Tel-Hai College, as pinturas são da época em que as primeiras cidades começavam a surgir em Israel, há cerca de 5 mil anos. Entre elas, estavam Jericó e Megiddo. 

No entanto, no fim da Idade do Bronze, muitas dessas cidades foram abandonadas. O grande mistério é que ainda não se sabe o porquê. "As cidades do início da Idade do Bronze estavam desertas e as mega-cidades [da metade do período] ainda não tinham sido estabelecidas", comentou Sharon.

Os estudiosos acreditam que os dólmens podem ajudar a descobrir o que ocorreu com as antigas culturas de Israel. Uma hipótese comum é que os monumentos tenham sido feitos por nômades rurais. Sharon, porém, acha que a existência das estruturas é indicativa de organização, ou seja, que existia na época uma entidade geopolítica sofisticada e não meros grupos de nômades não relacionados.