As 500 pessoas mais ricas do mundo tiveram um salto em relação ao visto no ano passado
Diante da pandemia do novo coronavírus, a economia global passa por uma enorme crise, com o desemprego atingindo níveis exorbitantes e com muitas pessoas caindo pela linha da pobreza.
Segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), a economia global diminuiu 4,4% nesse período. Em termos de comparação, em 2009, ano da última grande crise global, o PIB mundial encolheu apenas 0,1%.
Apesar disso, o ano não foi de todo o ruim para um grupo seleto de pessoas, muito pelo contrário. De acordo com o Índice Bloomberg Billionaires, as pessoas mais ricas do mundo presenciaram sua fortuna crescer mais de 1.8 trilhão de dólares neste último ano.
Esse aumento representa um salto de 31% em relação ao visto no ano passado, se tornando a maior crescente já registrada na história do índice, que monitora os ganhos das 500 pessoas mais ricas do mundo. Se somado a fortuna delas, atinge-se a quantia de 7.6 trilhões de dólares.
O responsável por essa marca inédita é o mercado acionário, que beneficiou justamente os donos das maiores fatias de grandes empresar, conforme explica o Bloomberg.
Elon Musk, por exemplo, CEO da Tesla e da SpaceX, viu sua fortuna aumentar em US $ 140 bilhões, tornando-o segundo homem mais rico do mundo, com uma fortuna casa dos US $ 167,2 bilhões.
A segunda pessoa que mais faturou no ano de 2020 foi Jeff Bezos, fundador da Amazon, que viu sua fortuna crescer de 77 bilhões de dólares para 191,8 bilhões. Com essa quantia, Bezos é o homem mais rico do mundo.
Porém, nem tudo foi motivo para comemoração entre os ricaços, afinal, entre o top10, um homem não teve lucros nesse ano que passou, ao contrário, ele perdeu dinheiro, trata-se de Warren Buffet — reconhecido mundialmente como grande investidor do mercado financeiro —, que viu sua fortuna ser reduzida em US $ 1,62 bilhão, lhe sobrando 'apenas' 87,6 bilhões.