Artefatos que apareceram em "Alerta Vermelho", novo filme da Netflix, instigaram o público
Na última sexta-feira, 12, estreou na Netflix o filme "Alerta Vermelho", que traz os incríveis atores Gal Gadot, Dwayne Johnson e Ryan Reynolds como intérpretes do trio de protagonistas.
Na produção, Dwayne vive um agente do FBI tentando capturar uma inteligente criminosa (vivida por Gal) que está sendo procurada pela Interpol. Para alcançar este objetivo, o oficial é obrigado a unir forças com um especialista do ramo, o lendário ladrão de artes interpretado por Ryan.
O longa de ação rapidamente conquistou os assinantes da plataforma, chegando a quebrar o recorde de filme da Netflix que teve a estreia mais expressiva. Um dos focos centrais da trama, no entanto, que é a busca por um grupo de artefatos nomeados de "ovos da Cleópatra", causou dúvidas à audiência em relação à sua veracidade.
Esses artefatos são apresentados ao espectador através de uma detalhada história, que conta que eles teriam sido presenteados à governante egípcia por Marco Antônio, um dos mais famosos líderes romanos, e também seu amante.
Como o caso amoroso entre essas duas icônicas figuras históricas aconteceu mesmo, muitos começaram a se perguntar se esses artefatos também existiram. A despeito da narrativa convincente, contudo, esses objetos NÃO são baseados em fatos, e sim uma invenção intrincada por parte da produção.
Os assinantes da Netflix, inclusive, não foram os únicos a ficarem confusos: conforme revelado pelo produtor Hiram Garcia, os executivos que entraram em contato com a proposta do longa também acreditaram que as relíquias descritas eram reais.
“No final das reuniões, alguém sempre dizia que ‘não tinha ideia sobre esses Ovos da Cleópatra’, e com muito bom humor, o diretor respondia ‘Oh, eu só inventei isso!’. Foi uma história muito bem produzida, mas completamente inventada”, explicou ele ao TheWrap.
Um detalhe interessante, é que a possível inspiração para esses artefatos fictícios teria sido o famoso "Ovo de Fabergé", iten valiosíssimo confeccionado pelo joalheiro Peter Carl Fabergé na Rússia Czarista.
Esses opulentos tesouros eram encomendados pela família imperial russa, que gostava de presenteá-los entre si durante a Páscoa.
Esses instigantes objetos, decorados com belíssimos padrões e paletas de cores, além de frequentemente conterem algum tipo de surpresa em seu interior (como outra joia, por exemplo), tinham como matéria-prima uma série de metais e pedras preciosas.
Por esses motivos, essas relíquias russas são consideradas verdadeiras obras de arte da joalheria, e se na época que foram feitas já valiam uma fortuna, hoje podem ser adquiridas apenas por quem tem a possibilidade de gastar alguns milhões de dólares.