Apesar de se mostrar preocupado, Dimas Covas alegou que o imunizante brasileiro pode ser menos vulnerável à mutações
Durante o lançamento oficial do Projeto S, estudo de vacinação em massa realizado pelo Governo de São Paulo para imunizar a cidade de Serrana com objetivo de analisar as consequências para a pandemia do novo coronavírus, Dimas Covas comentou sobre eficácia da vacina em novas variantes da doença.
O evento, que ocorreu na última sexta-feira, 12, contou com a presença da imprensa. Entre os jornais presentes estava O Globo, que repercutiu os detalhes da coletiva. Apesar de se mostrar preocupado, o diretor do Instituto Butantan, acredita que a CoronaVac possuiu características diferenciadas que devem evitar complicações na mutação da Covid-19.
“A vacina do Butantan é diferente. É baseada no vírus inteiro inativado. O vírus foi quebrado nos seus pedaços e esses pedaços formam a vacina. Quando o indivíduo recebe esses pedaços do vírus, ele produz uma resposta imunológica ampla”, afirmou Covas.
Desenvolvida em parceria com o órgão brasileiro e o laboratório chinês, Sinovac o imunizante utiliza uma tecnologia de vetor viral, diferentemente das vacinas da Pfizer ou da AstraZeneca. “A chance dessa vacina ter problema com as variantes é menor do que as demais que são baseadas em único pedaço do vírus. Preocupa? Sim. Vamos monitorar, estamos fazendo esse monitoramento”, enfatizou Dimas.