Do caso Suzane Von Richthofen a Elize Matsunaga: a brutalidade ganhou atenção da mídia e do povo brasileiro
Assassinatos brutais motivados por dinheiro, ciúme, vingança ou, até mesmo, por pura crueldade de vez em quando ganham os jornais e a atenção dos brasileiros. Ainda mais se tiverem acontecido em território nacional.
Confira abaixo cinco crimes chocantes que pararam o país.
1. Suzane Von Richthofen
Em outubro de 2002, o Brasil parou. A razão: um dos mais brutais homicídios da história do país. Suzane Von Richthofen, assassinou os pais, com a ajuda do então namorado, Daniel Cravinhos e seu irmão, Christian Cravinhos.
O caso, que ganhou rapidamente a mídia, se mostrava cada vez mais obscuro. Motivado principalmente por dinheiro, Suzane havia sido a mandante do crime, que resultou na morte de Manfred e Marísia von Richthofen a pauladas. Desde então, Suzane permanece presa, e cumpre uma sentença de 39 anos, assim como os irmãos Cravinhos.
2. Elize Matsunaga
Em maio de 2012, Elize Matsunaga assassinou e esquartejou o corpo de seu então marido, Marcos Matsunaga, diretor-executivo da Yoki, popular empresa brasileira do ramo alimentício. Com as demasiadas crises no casamento, a mulher surpreendeu o esposo durante o dia 20 daquele mês com um tiro na cabeça, após ele adentrar a porta de casa.
O relacionamento, que havia sido iniciado em 2004, era repleto de brigas e desconfiança. Elize que era uma ex-garota de programa acreditava estar sendo traída pelo marido, que por sua vez ameaçava se separar e não deixar Elize ver a própria filha. O crime, que comoveu o país, de primeiro foi considerado passional, mas depois a Justiça acreditou que o motivo seria a grande herança de Marcos. A assassina foi sentenciada a 19 anos e 11 meses, e hoje está em regime semiaberto.
3. O sequestro de Eloá Cristina Pimentel
No ano de 2008, os olhos de todo o Brasil se voltavam para o ABC Paulista. Eloá Pimentel e outros três amigos de escola faziam um trabalho em sua casa, quando o ex-namorado de Eloá invadiu o local e fez o grupo de refém. O mais longo sequestro em cárcere privado da história da cidade de Sâo Paulo acabou da pior forma: revoltado com o fim do relacionamento, Lindemberg Fernandes Alves atirou e matou a ex-parceira.
O caso que causou controvérsia pela ampla — e atrapalhada — cobertura da mídia nacional. Durante cinco dias, noticiários acompanhavam o desdobramento do sequestro e dava para o criminoso o que ele mais queria: atenção.
Acabando os recursos de negociação da Polícia Militar com Lindemberg, os oficiais resolveram invadir o apartamento, alegando terem ouvido um barulho de disparo de arma de fogo. Na situação perturbadora, o criminoso efetuou dois tiros, sendo que um deles atingiu Eloá, que veio a óbito rapidamente.
4. Eliza Samudio
Em junho de 2010, o goleiro Bruno, do Flamengo, um dos maiores times do Brasil, se envolveu em o que viria a ser um dos mais misteriosos, brutais e polêmicos crimes do país. O assassinato da amante, e mãe de seu filho, Eliza Samudio, ainda hoje não foi totalmente solucionado.
Bruno teria sido o mandante do homicídio, sendo que seus colegas sequestraram, espancaram, mataram e ocultaram o cadáver da mulher — que até agora não se sabe onde está. Na época, uma denuncia anônima fez com que o sumiço de Eliza chegasse aos ouvidos das autoridades, apesar de alegar inocência, o atleta foi condenado por homicídio triplamente qualificado, mas nunca revelou a razão por trás do crime hediondo.
5. Caso Isabella Nardoni
Considerado um dos piores crimes brasileiros já documentados, o caso Isabella Nardoni impressiona pela capacidade de cometer um ato de brutalidade não só contra uma criança, mas contra sua própria família.
Na madrugada do dia 29 março de 2008, a polícia foi acionada para casa de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá. O homem afirmou que após um roubo, a filha, de então cinco anos, fora arremessada pela janela do apartamento do sexto andar. A menina morreu a caminho do hospital, e teve início uma investigação que revelou detalhes de um homicídio cruel.
Após muitos depoimentos, perícias e averiguações, a polícia chegou aos culpados: o pai e a madrasta de Isabella. Na autópsia, os legistas revelaram que a pequena foi asfixiada antes mesmo de ser jogada do prédio, e havia gotas de sangue dela na sala de estar da casa.
No início de 2009, a Justiça acusou e sentenciou o casal pelo homicídio; mesmo sempre insistindo que eram inocentes, Alexandre foi condenado a 31 anos de cárcere, enquanto Anna Carolina recebeu 26 anos de prisão. Hoje, Jabotá está em regime semiaberto, e o pai assassino em regime fechado.
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