A saga do corpo de um dos mais aclamados artistas da História contou com mistérios, uma autópsia comovente e uma tentativa de roubo
De repente, a suntuosa mansão de Graceland, em Memphis, no Tennessee, foi tomada pelo leve cheiro de dezenas de flores. Vermelhas, brancas, amarelas e azuis, as pétalas delicadas anunciavam algo que ninguém queria acreditar: Elvis Presley estava morto.
Durante quatro horas de cerimônia no dia seguinte à morte do cantor, cerca de 30 mil fãs se despediram do Rei do Rock. Mais tarde, após outra ocasião, agora restrita aos amigos e familiares, o corpo de Elvis foi levado para Cemitério Público de Forest Hill.
Os restos do cantor permaneceram intactos por duas semanas, no caixão vizinho ao de sua mãe. Os dias foram preenchidos por uma verdadeira comoção, formada por fãs que não queriam aceitar a morte do lendário artista.
Algumas horas depois de ser encontrado já desacordado no banheiro de sua mansão, o Rei do Rock foi levado para o hospital. Ele foi declarado morto às 15h30 daquela mesma tarde, antes mesmo de chegar ao Baptist Memorial, no dia 16 de agosto de 1977.
Pouco tempo mais tarde, o corpo azulado de Elvis foi mandado para a autópsia. Foram o brasileiro Raul Lamim e o patologista Thomas McChesney que identificaram a causa da morte, junto da presença de 14 substâncias diferentes no sangue do cantor.
“Nunca imaginei que, um dia, encontraria meu ídolo da juventude em uma mesa de necrotério”, contou Raul em entrevista ao G1. “Uma pessoa tão idolatrada e, ao mesmo tempo, como outra qualquer”.
Durante a autópsia, ficou claro para os especialistas que Elvis teria caído no sono devido a alguns calmantes em uma posição que impediu sua respiração, provocando morte por asfixia. Outras análises, contudo, afirmam que o cantor de 42 anos faleceu após sofrer um colapso fulminante causado por uma disfunção cardíaca.
O maior choque, no entanto, veio logo depois que o corpo de Elvis foi enterrado. Enquanto o cadáver estava sepultado no Cemitério Público de Forest Hill, três homens tentaram roubá-lo em uma missão ambiciosa.
Eugene Johnson, Raymond Green e Ronnie Lee Adkins planejavam, segundo eles próprios afirmaram em testemunho, sequestrar o corpo do cantor. A ideia era pedir um resgate de 10 milhões de dólares para a família Presley em troca do cadáver.
Os três homens foram pegos no ato e, por sorte, os parentes de Elvis conseguiram uma permissão para desenterrar o corpo do astro. O cadáver foi sepultado pela última vez cinco dias mais tarde, no jardim de meditação da mansão do Rei do Rock. Tanto a lápide, quanto os restos mortais de Elvis Presley seguem no mesmo lugar até hoje.
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