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Curiosidades / Estados Unidos

Mansão Swannanoa: o casarão que carrega uma história de amor

Nos Estados Unidos, a construção secular esconde segredos de um passado amoroso e devoção intensa

Alana Sousa Publicado em 13/01/2021, às 08h00 - Atualizado às 18h28

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Exterior da mansão Swannanoa - Wikimedia Commons
Exterior da mansão Swannanoa - Wikimedia Commons

Entre as altas árvores do estado da Virgínia, no topo da colina na comunidade de Afton, descansa um casarão construído em 1912. Apesar de ser difícil imaginar vida na mansão, ela guarda um passado melancólico e vestígios de uma história de amor intensa.

Os detalhes que lembram o estilo dos edifícios da Roma Antiga atribuem uma sensação de que algum palácio italiano foi esquecido na área remota dos Estados Unidos. Logo na entrada encontram-se duas torres, decoradas com molduras e colunas que são frutos de um trabalho minucioso; a extensa área conta com fontes e jardins, tornando a construção algo que só se via no mundo da fantasia.

Ao adentrar pela luxuosa porta, um vitral acima da escada principal cativa o olhar, ali está retratado a imagem de Sallie O. May, a quem o casarão foi dedicado. A mulher, que era casada com um milionário responsável por ferrovias do país, conquistou seu coração ao ponto de receber como símbolo de amor uma das mansões mais valiosas do século 20.

A entrada do casarão / Crédito: Wikimedia Commons

Amor no casarão

Filantropo e dono de uma imensa fortuna, James H. Dooley também é considerado um dos maiores doadores da Diocese de Richmond. Nascido em uma família de imigrantes, o homem não poupou esforços para demonstrar o que sentia para a sua amada.

Por isso, não economizou ao levantar a gigante casa em que o casal usou para passar as férias. Durante oito anos, os mais renomados artesãos — cerca de 300 — investiram todo seu tempo para deixar a propriedade impecável.

Quase uma década depois, estava pronta a mansão de Swannanoa. Por dez anos, o casal Dooley pôde aproveitar feriados e datas comemorativas na residência que só existia por conta de seu amor.

Em 1922, bastante debilitado, James veio a óbito aos 81 anos. Entristecida, Sallie, que havia herdado o casarão, decidiu que já não passaria tanto tempo no lugar que guardava tantas memórias de seu falecido companheiro. Apenas três anos depois, aos 79 anos, a mulher faleceu; deixando o local para as irmãs de seu marido.

Sala de jantar / Crédito: Wikimedia Commons

Local histórico

Os anos seguintes deixaram Swannanoa em ruínas. Em um cenário marcado pela partida de seus residentes, que tanto estimavam todos aqueles aposentos. Após se tornar uma casa de campo, a residência voltou a ser procurada quando circulou a notícia de que o então presidente dos Estados Unidos, Calvin Coolidge, havia passado uma estadia lá.

Foi quando, em 1948, os cientistas Lao e Walter Russell alugaram a mansão em busca de um abrigo para renovar suas energias; seria o início de uma nova era para o casarão dos Dooley. Os cosmologistas transformaram o local em um museu, guardando livros, obras de arte e escritos originais que eram usados na Universidade de Ciência e Filosofia.

O casarão, visto de fora / Crédito: Wikimedia Commons

Mesmo após a morte de Walter, em 1963, sua esposa continuou a preservar o casarão até o final da década de 80, quando passou a integrar a lista de locais históricos. Guardado por placas proibindo a passagem e mantendo os 52 cômodos — quase intactos — por meio de visitas pagas, a mansão sobrevive.

Hoje, mais de cem anos após sua construção, Swannanoa é regularmente utilizada para celebrar matrimônios, um final digno para tão grande demonstração de amor de um casamento que ficou eternizado naquelas paredes.


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