Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Curiosidades / Irmãos Menendez

Irmãos Menendez: Veja os destaques do novo documentário da Netflix

Em novo documentário, a plataforma de streaming Netflix revive o infame caso de Erik e Lyle, conhecidos mundialmente como "irmãos Menendez"

por Thiago Lincolins
[email protected]

Publicado em 08/10/2024, às 13h10

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Os irmãos Menendez em foto colorizada - Divulgação/Netflix
Os irmãos Menendez em foto colorizada - Divulgação/Netflix

Após o sucesso da segunda temporada de "Monstro", a plataforma de streaming Netflix lançou um novo documentário que revive os crimes e o julgamento dos irmãos Lyle e Erik, que chocaram o mundo.

Intitulado "O Caso dos Irmãos Menendez" e dirigido por Alejandro Hartmann, o documentário revisita os assassinatos de José e Kitty Menendez em 1989, apresentando depoimentos inéditos de Lyle e Erik, condenados pelo crime.

Os irmãos participaram do projeto diretamente da prisão, com outros membros da família e pessoas envolvidas no julgamento.

Abaixo, confira destaques da produção:

1. Chamada de emergência

O documentário conta com materiais reais da investigação, como o chamado inicial para o 911, fotos censuradas da cena do crime, fitas de interrogatório e vídeos do tribunal. A produção, inclusive, começa com o pedido de socorro de Lyle Menendez para as autoridades.


2. Cena do crime

O documentário explora a abordagem inicial dos policiais ao responderem ao chamado de emergência dos irmãos. Na produção, eles apontam as falhas das autoridades naquele momento. 

"Deveria ter havido uma resposta policial. Teríamos sido presos. Não tínhamos álibi. Havia resíduos de pólvora em nossas mãos. Em circunstâncias normais, eles fazem um teste de resíduos de pólvora. Teríamos sido presos imediatamente", afirmou Erik Menendez.

Pamela Bozanich, promotora no primeiro julgamento, observou que os irmãos foram tratados com simpatia pelos investigadores, sem serem considerados suspeitos imediatamente devido à localização de prestígio onde residiam.


3. A gastança

No documentário, Erik afirma a gastança da fortuna dos pais após o assassinato foram uma tentativa de lidar com pensamentos suicidas. Ele refuta a ideia de que estava "curtindo a vida".

“A ideia de que eu estava me divertindo é absurda. Tudo era para encobrir essa dor horrível de não querer estar vivo”, afirmou ele.


4. Reação da mídia

A cobertura intensa da mídia incluiu momentos desconfortáveis, como piadas feitas por figuras públicas. A comediante Kathy Griffin chegou a minimizar a gravidade das acusações com comentários inapropriados sobre os irmãos.

"Ah, vamos lá, eles são tão adoráveis. Eles são bons demais para ir para a prisão! Uau! Eu sei que eles não têm exatamente um caso hermético, OK — Lyle fez uma pequena farra de gastos na semana após os assassinatos. Ele ganhou dois Rolexes e um Porsche de US$ 70.000. Mas sabe de uma coisa? Às vezes você só precisa se dar um presente", disse ela em antiga gravação.


5. Influência da mídia

Betty Oldfield, jurada no primeiro julgamento, revelou já estar ciente dos detalhes do caso antes mesmo do início do processo judicial.

"Eu já estava bem ciente dos detalhes, de ter lido tudo em jornais e revistas, embora eles preferissem que você não lesse", afirmou ela.


6. Conexões com O. J. Simpson

O documentário menciona a ligação entre José Menendez e O.J. Simpson através da publicidade feita pelo esportista para Hertz, além das interações posteriores na prisão.


7. Relatos de abuso

Revelações sobre comportamentos abusivos de José Menendez foram compartilhadas por familiares, corroborando um histórico de violência que teria impactado profundamente os filhos.

"Uma vez, José colocou Lyle em um balcão da cozinha e o fez pular, e ele ia pegá-lo. Quando Lyle fez isso, José recuou e o deixou cair no chão, dizendo a ele que você nunca pode confiar em ninguém", afirmou Diane Vander Molen, prima de Lyle e Erik.


8. Desenhos reveladores

O uso terapêutico de desenhos para ajudar Erik a processar suas experiências é destacado como um método para compreender melhor o trauma vivenciado pelos irmãos.

Os desenhos mostrados na produção incluem frases como "Volte aqui, seu bastardo" e "Eu não vou deixar você tocar no meu irmãozinho nunca mais".


9. Cartas

Lyle relata ter recebido inúmeras cartas de outras vítimas de abuso sexual. "Comecei a receber muitas cartas de outras vítimas e comecei a me conectar com suas próprias experiências porque eram semelhantes às minhas. Havia muitas pessoas, profissionais. Quer dizer, eu estava recebendo cartas de policiais, cidadãos, pessoas educadas, pessoas internacionais que passaram por isso. Eles estavam apenas me dando coragem porque basicamente diziam que nunca, muitos deles nunca falavam sobre isso, nunca tinham voz para falar sobre isso, sempre sentiam vergonha e segredo. Os prisioneiros vinham até mim com suas próprias histórias, porque me viam como um lugar seguro para vomitar toda aquela dor. Eu era uma espécie de Padre Confessor dessa forma, e é meio irônico que eu fosse aquele que acabaria dedicando minha vida na prisão a questões de sobreviventes de abuso sexual. Eu nunca teria previsto nada disso", explicou.