Ao longo da história, vários tesouros foram considerados desaparecidos e, alguns deles, nunca mais foram encontrados; confira!
Publicado em 07/10/2024, às 18h00 - Atualizado às 18h54
Ao longo da História, muitos mistérios surgiram, e, como sabemos, os mais fascinantes são aqueles que permanecem sem solução. Desde a identidade de assassinos em série famosos até locais desaparecidos ou tesouros perdidos, essas histórias sempre despertam curiosidade.
As razões para o desaparecimento destes artefatos podem variar, desde roubos, guerras ou desastres naturais. Isso quando não foram destruídos sem qualquer registro que confirme isso. Confira a seguir 5 tesouros famosos que se perderam e seguiram desaparecidos na História:
Segundo a antiga Bíblia hebraica, a Arca da Aliança era um baú mantido em um tempo de Jerusalém, no antigo Reino de Israel, que continha as tábuas originais em que os 10 mandamentos estavam gravados.
Esse local histórico, segundo o Live Science, também é chamado de Primeiro Templo, foi construído pelo rei Salomão, e era o local mais sagrado para o povo judeu. Porém, foi destruído em 587 a.C., quando o exército do rei Nabucodonosor II, do Império Neobabilônico, conquistou Jerusalém e saqueou a cidade.
Desde então, não se sabe o que aconteceu com a Arca da Aliança, e sua localização até hoje é desconhecida e debatida.
Qualquer obra relativa ao escultor renascentista Michelangelo é digna de atenção. E é por isso que, em 1944, a escultura 'Cabeça de Fauno', que retrata o rosto de um fauno — uma criatura mitológica meio humano e meio bode — foi roubada do Castello di Poppi, um castelo na Toscana.
Quem a levou, no caso, foram os soldados da 305ª divisão do exército alemão em agosto de 1944. "Após uma curta parada em Forli, Itália, o caminhão do 10º Exército contendo esta obra de arte e outras continuou em 31 de agosto", descreve o site da Monuments Men and Women Foundation. Pode ter sido a última vez que a obra foi vista, e até hoje a localização da "máscara" é desconhecida.
Quando Hernán Cortes e os conquistadores espanhóis chegaram no atual México em 1519, o Império Asteca e seu governante, Montezuma, foram sobrepujados, e o líder morreu no ano seguinte.
Após uma rebelião asteca, Cortes e seus aliados tentaram escapar na noite de 30 de junho de 1520 — que ficaria conhecida como "La Noche Triste", ou "A Noite Triste" — com um enorme carregamento de ouro asteca.
Porém, um dos navios de Cortes afundou em um canal durante a fuga, resultando na morte de vários espanhóis e na perda de boa parte do ouro. Meses depois, espanhóis retornaram para tentar recuperar o ouro perdido, mas apenas descobriram parte dele; e até hoje, grande parte da valiosidade segue desaparecida.
+ Conquista do Novo Mundo: O encontro de Hernán Cortés com os astecas;
Não é somente no México que há um tesouro perdido de ouro. Segundo uma lenda do século passado, próximo ao fim da Segunda Guerra Mundial, uma força nazista liderada pelo oficial da SS Ernst Kaltenbrunner afundou no Lago Toplitz, na Áustria, uma grande quantidade de ouro, para que não fosse levado pelas forças Aliadas que invadiam a região. Embora inúmeras buscas pelo tesouro tenham sido feitas, nenhum vestígio foi encontrado.
Hoje, muitos acreditam que essa história seja apenas uma lenda, e que nunca tenha sido enterrado um tesouro nazista no local. Porém, devido à baixa visibilidade do lago e da grande quantidade de troncos e detritos, é inegável que as buscas pelo ouro são dificultadas e até mesmo perigosas.
Em 8 de junho de 1924, os exploradores britânicos George Mallory e Andrew Irvine foram considerados desaparecidos, enquanto se aproximavam do topo do Monte Everest, tentando ser os primeiros a chegarem ao local. Acredita-se que uma tempestade pode ter condenado o destino dos dois homens, e não se sabe se eles conseguiram chegar ao topo. O sucesso da missão só foi oficializado pela primeira vez em 1953, por uma equipe liderada por Edmund Hillary.
Em 1999, o corpo de George Mallory foi descoberto, e evidências sugerem que ele morreu após uma queda; já o corpo de Irvine nunca foi encontrado. Muitos acreditam que, caso o cadáver de Irvine seja descoberto, é possível que a câmera que levaram também seja revelada.
Se o filme ainda estiver preservado, pode ser revelado e responder, de uma vez por todas, se Mallory e Irvine foram os primeiros ou não a chegar ao topo do Everest.