Dahmer foi condenado em 1992 à prisão perpétua pela morte de 17 pessoas
Jeffrey Dahmer foi um notório serial killer que, durante 13 anos, realizou horrendos atos contra suas vitimas, incluindo esquartejamentos e canibalismo. Sua biografia em si é horripilante, mas 10 fatos específicos são de chamar atenção.
1. O fascínio por mortes e perversão começou na infância
Nascido em Maio de 1960, Jeffrey fazia parte de uma família aparentemente normal. Contudo, a vida íntima dos membros da família era conturbada, e a mãe do serial killer sofria de uma ansiedade severa, e tentou cometer suicídio algumas vezes ao longo da vida.
Uma professora de Dahmer escreveu em um relatório pessoal que acreditava que o garoto era negligenciado em casa. Distante também do seu pai, Lionel Dahmer, o mesmo afirmou que Jeffrey se interessava em dissecar animais atropelados, mas que percebia traços sexuais em suas ações.
2. O próprio pai o ensinou a preservar cadáveres
Aos quatro anos de idade, Jeffrey começou a colecionar ossos de animais, e ficava fascinado em como eles eram capazes de se conectar uns aos outros. Muitos desses ossos, conseguiu matando os próprios bichos.
Em uma tentativa de se aproximar de seu filho, o pai de Jeffrey, que era cientista, decidiu mostrar como partes de animais deveriam ser limpas e conservadas. Mais tarde, o serial killer usaria destes mesmos recursos para preservar pedaços dos corpos de suas vítimas.
3. Jeffrey era extremamente perturbador durante o ensino médio
Tido como uma pessoa deslocada e solitária durante o ensino médio, Jeffrey costumava invadir clubes dos quais não fazia parte, além de realizar diversas pegadinhas de mau gosto em aulas, como fingir convulsões.
Como se não bastasse, Dahmer começou a ter hábitos alcoólatras já nessa fase da vida, e constantemente era visto retirando bebidas alcoólicas de seu armário durante os intervalos das aulas. Uma de suas antigas colegas de classe descreveu suas brincadeiras como perturbadoras, e afirmou que era extremamente incômodo ficar sozinha em sua presença.
4. Seu primeiro assassinato foi aos 18 anos
Diante de diversos problemas familiares, seus pais se divorciaram e Jeffrey acabou morando sozinho, sendo deixado para trás por sua mãe e irmão mais novo e pelo seu pai. Com 18 anos, o vício em álcool aumentou e assim ele realizou o primeiro assassinato.
A primeira vítima foi um mochileiro chamado Steven Hicks. Jeffrey sufocou e espancou o rapaz com uma marreta. Depois do crime, o serial killer enterrou os ossos do viajante em seu jardim, que foram descobertos mais de dez anos após o assassinato.
5. Estupro durante seu tempo no Exército
Apenas um mês e meio depois de seu primeiro assassinato, Jeffrey entrou para a Universidade de Ohio, onde estudou por apenas três meses devido seu problema com alcoolismo. Mais tarde, seu pai o convenceu a entrar para o exército.
Nas Forças Armadas, ele treinou como especialista médico, e durante seu tempo na instituição dois soldados prestaram queixas contra o serial killer, afirmando que teriam sido drogados e estuprados. Essas denúncias culminaram na destituição dele do Exército.
6. Ele fez 17 vítimas ao total
As vítimas de Jeffrey seguiam um padrão, bem como a de outros assassinos em série, eram todos viajantes, fugitivos ou traficantes de drogas, pessoas que demorariam mais tempo para que se percebessem falta. Dahmer estrangulava suas vítimas e guardava partes de seus corpos como souvenires.
Outras três vítimas teriam sido feitas no porão da casa de sua avó, que acabou expulsando o rapaz de casa por conta de suas bebedeiras durante a madrugada. Após se mudar para um apartamento em Milwaukee, sua terra natal, ele cometeu os outros 13 assassinatos.
7. O apartamento
Localizado no estado de Wisconsin, o seu apartamento foi peça fundamental para os crimes, onde abrigava toda a selvageria protagonizada por ele por um considerável tempo.
Descrito como tímido por seus vizinhos, Jeffrey guardou pedaços dilacerados de suas vítimas em sacos plásticos, refrigerando eles na geladeira para que pudesse consumi-los mais tarde. Ele não era suspeito até que o forte cheiro dos cadáveres começou a exalar.
8. Sua coleção de fotos instantâneas
Dahmer colecionava fotos dos pedaços dilacerados de suas vítimas como uma coleção, muitas vezes posando os cadáveres em posições perturbadoras. Em 1991, um jovem foi visto fugindo pelado do apartamento do serial killer, mas Jeffrey afirmou ser seu namorado. Os policiais acreditaram na mentira e o rapaz foi levado novamente para os braços do psicopata. Isso porque eles não queriam se envolver em uma ocorrência doméstica gay.
Mais tarde, no mesmo ano, outro rapaz foi visto fugindo na mesma região, dessa vez com uma algema em um de seus pulsos, que o homem afirmou ter sido colocada por um rapaz esquisito. Sendo uma segunda ocorrência, os policiais decidiram investigar o apartamento do assassino e descobriram tanto a coleção de fotos quanto os pedaços de cadáveres em conserva.
9. Seus “experimentos zumbis”
O psiquiatra forense, Dr. Frederick Fosdal, ficou encarregado de examinar Dahmer e suas vítimas, descobrindo que o psicopata realizava furos nos crânios de alguns dos rapazes, inserindo fluidos pelos buracos.
Enquanto ainda estavam vivos, Dahmer injetava ácido muriático nos mesmos com a intenção de controla-los mais facilmente e mantê-los “vivos” por mais tempo. Doutor Fosdel ainda comentou que não encontrou no assassino nenhuma evidência que pudesse categorizá-lo como insano, todas suas ações eram meticulosas e pensadas.
10. Morte na prisão
Declarado culpado, Dahmer foi sentenciado a 15 prisões perpétuas. Em 1994, enquanto cumpria sua pena, foi designado para um trabalho braçal sem supervisão com outros dois detentos.
Um deles, Christopher Scarver, questionou Jeffrey a respeito das mortes de negros protagonizadas pelo serial killer, resultando em uma discussão que causou a morte de Dahmer aos 34 anos de idade.
Quando questionado, Christopher disse que o comportamento de Dahmer na prisão era reprovável, e que o serial killer fazia de tudo para provocar os demais detentos, brincando com a própria comida e colocando ketchup para simular sangue.
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