Filha da meia-irmã de Adolf, a jovem foi encontrada sem vida no apartamento do ditador, em Munique, com um tiro no peito
Dentre todos os integrantes da família de Adolf Hitler, Angela era considerada “a mais normal” pelo psicanalista Walter C. Langer. Meia-irmã do Führer, ela defendeu estudantes judeus e chegou a conter ataques de arianos onde trabalhava.
Tendo crescido ao lado do Führer, Angela Hitler casou-se com Leo Raubal aos 20 anos, em 1903. Com o contador de impostos, a jovem teve três filhos — incluindo a pupila dos olhos de Adolf, Angela (Geli) Raubal.
Herdeira da governanta de Hitler, Geli cresceu adorando seu Tio Alfie — apelido carinhoso dado pela menina para o homem que logo se tornaria um ditador. Adolf, por sua vez, criou um interesse sórdido e incestuoso pela jovem.
Aos 17 anos, Geli era dona de uma beleza encantadora e, assim, conquistou o coração do Führer alemão. Para familiares, historiadores e biógrafos, contudo, essa paixão avassaladora por parte de Hitler foi a sentença final de Geli.
Longe de tudo e de todos
Em meados de 1928, Adolf convidou sua irmã Angela e seus filhos, Geli e Elfriede, para morar em Haus Wachenfeld Obersalzberg, seu retiro nas montanhas. Na residência, o Tio Alfie fazia tudo por sua amada sobrinha.
Entre pagar por suas aulas de música e acompanhar Geli em cafés sofisticados, Adolf Hitler estava claramente apaixonado pela jovem. Dois anos mais tarde, a adolescente mudou-se para o apartamento luxuoso do Führer, em Munique.
Dentro da casa de Adolf, a jovem teve alguns de seus anos mais intensos e preocupantes. Muito longe daquele tio carinhoso, Hitler mostrou-se ciumento, possessivo e bastante restritivo. Ele controlava a vida de Geli completamente.
Uma relação fatal
O relacionamento amoroso entre Adolf Hitler e Geli Raubal era cercado por mistérios e segredos. Uma relação sexual, por exemplo, nunca foi comprovada. Mas todos sabiam que o Führer era apaixonado por sua meia-sobrinha.
Foi apenas em 19 de setembro de 1931 que essa paixão mostrou-se realmente fatal e perigosa. Naquele dia, Hitler havia sido convocado para uma reunião em Nuremberg quando recebeu um comunicado urgente.
Ao saber das notícias, o Führer começou a suar frio e voltou para Munique o mais rápido que pode. Geli fora encontrada morta em seu apartamento, vítima de um tiro no pulmão. A arma de Hitler teria sido encontrada ao lado do corpo da jovem.
Uma morte misteriosa
Ninguém, é claro, ousou pronunciar palavras acusatórias na direção de Hitler. Nenhum inquérito foi aberto e a morte foi classificada como suicídio. O fato que mais incomodava, no entanto, era inegável: Geli, aos 23 anos, estava morta. E não voltaria mais.
Hitler entrou em uma depressão profunda. Rumores sobre a relação incestuosa e um possível assassinato começaram a surgir na mídia. Muitos acreditavam que a menina era mais uma das vítimas de Adolf Hitler, seja sexual ou fatal.
Mais tarde, o Führer declarou que Geli fora a única mulher que ele jamais amou. Quadros da jovem foram espalhados pela casa do ditador e sua morte nunca realmente foi superada pela família de Hitler e Angela.
Teorias para um mistério sórdido
Em 1992, um artigo da Vanity Fair examinou teorias sobre a morte misteriosa de Geli. Para anônimos que sequer ousavam levantar a voz, ela poderia ter sido assassinada a mando de Hitler, que não gostava de sua independência.
Para William Stuart-Houston, sobrinho de Hitler, a jovem com certeza teria sido vítima do tio por um motivo ainda mais aterrador. "Quando visitei Berlim em 1931, a família estava com problemas”, contou. “Todo mundo sabia que Hitler e ela eram íntimos e que estavam esperando uma criança — fato que enfureceu Hitler".
Segundo Angela, contudo, seu meio-irmão jamais seria capaz de tamanha frieza. Ela nunca acusou Adolf diretamente e até insistiu que ele “estava determinado a se casar com Geli”. O suicídio — ou assassinato —, então, teve seus relatórios arquivados.
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