Desenvolvida pela Universidade Aix-Marseille, a pesquisa sugere pontos que podem ter acelerado a extinção do antigo grupo
Em julho deste ano, pesquisadores da Universidade Aix-Marseille, na França, publicaram os resultados de uma inédita pesquisa. Em resumo, o artigo sugeria uma ligação direta entre relações interespécie e a extinção dos neandertais.
Conforme foi repercutido pelo UOL e pela AH na época, os estudiosos teorizaram que as relações sexuais entre os neandertais e outras espécies, como a Homo sapiens, podem ter sido determinantes para a aceleração da extinção do primeiro grupo.
Segundo o estudo, o sexo entre as espécies pode ter gerado um distúrbio no sangue dos bebês que nasceram dessas relações. A pesquisa sugere que tal enfermidade, chamada de 'doença hemolítica do feto e do recém-nascido', causava uma anemia fatal.
Com a doença, as mulheres não conseguiam ter gestações saudáveis, a situação ficava ainda pior após o nascimento do primeiro filho. Os cientistas acreditam que a dificuldade na procriação, acabou ajudando na extinção da espécie há 28 mil anos.
Esses elementos podem ter contribuído para enfraquecer os descendentes a ponto de levá-los à morte, especialmente combinados com a competição com a Homo sapiens pelo mesmo nicho ecológico", pontuam os especialistas.
De acordo com os estudiosos, a doença em questão ainda existe, entretanto, hoje em dia é considerada muito rara, já que é diagnosticada em três a cada 100 mil gestações.
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A Pré-História cobre o período anterior à invenção da escrita, e por conta disso, uma parte da civilização humana que não foi registrada pelas pessoas da época. Ela é dividida entre Idade da Pedra, Idade do Ferro e Idade do Bronze.
O trabalho arqueológico, então, busca entender o modo de viver desses humanos sem linguagem escrita. O período pré-histórico abrange tanto a fase de caçador e coletor do Homo sapiens, quanto as primeiras organizações em sociedades complexas.