Saiba mais sobre a arma que foi muito usado por Alexandre, O Grande
Deitaram o estilingue no chão, deram a ele braços grossos de madeira, molas feitas de corda e um novo nome: catapulta. Descendente do estilingue e do arco e flecha, essa máquina foi a principal arma de guerra até a utilização bélica da pólvora, no século 14.
Ela foi criada da Grécia em 400 a.C. e a cada vez que decidia uma batalha era modernizada e aumentava sua difusão pelas cidades gregas – em algumas, havia pátios de defesa compostos apenas por armas de molas.
O mecanismo também foi muito usado por Alexandre, o Grande, em suas batalhas no Oriente, e sua tecnologia não se perdeu com os romanos.
Eles trocaram as rodas e roldanas de madeira por equivalentes metálicas, deixando a arma mais potente e com maior precisão, o que sempre foi uma de suas desvantagens.
O mecanismo
Ao contrário doque se imagina, as catapultas eram usadas na Antiguidade em trajetórias horizontais. O uso vertical só se tornou comum na Idade Média, quando uma outra versão entrou em cena: o trebuchê.
Ele era usado para arremessar flechas, pedras e, em situações extremas, até mesmo pessoas para além das muralhas dos castelos. A corda da haste, por exemplo, era essencial para apressar o ato de puxar a haste para baixo depois do lançamento.
Já as cordas feitas de tendões de cavalo eram responsáveis pela força do equipamento. Quando mais esticadas, maior a tensão entre a haste e a base.
Com uma máquina que exigia uma equipe de no mínimo seis homens, o novelo trançado era usado para regular a força, os artilheiros, enrolavam as cordas da haste. Amarrada à base, a haste exigia pelo menos quatro homens para ser baixada.