Há 29 anos, morria um dos maiores artistas de todos os tempos; confira detalhes sobre seus últimos anos
O mundo perdeu um dos mais importantes artistas da história há exatos 29 anos. Freddie Mercury deixou um legado enorme tanto por seu talento individual notável quanto por sua constante colaboração para a banda de rock britânica Queen, que continua sendo lembrada como um grande expoente do gênero musical.
O artista faleceu jovem, aos 45 anos de idade, em decorrência de complicações causadas pelo HIV. Ele havia sido diagnosticado com AIDS em 1987 e ficava cada dia mais magro e pálido, morrendo de broncopneumonia em 24 de novembro de 1991, acarretada pela doença.
Confira 5 fatos sobre os dias finais de Freddie Mercury.
1. A música
Freddie não parou de fazer música mesmo quando recebeu o diagnóstico e começou a piorar cada vez mais. Na verdade, segundo seu assistente pessoal e amigo Peter Freestone, foi o contrário: ele focou ainda mais em produzir canções em seus últimos anos, trabalhando ainda mais com o Queen.
Em entrevista ao The Express, Freestone disse: “Quando Freddie recebeu o diagnóstico, ele não ficou deprimido. Ele não estava com medo. Era um fato que ele ia morrer. Não havia absolutamente nada que pudesse mudar isso. Então ele continuou com sua música. Ele fez muito nesses últimos quatro anos, muito mais do que nos anos anteriores”.
2. Nota final a Elton John
Elton John foi um dos amigos mais próximos do cantor e permaneceu ao seu lado mesmo durante seus difíceis momentos finais: ele visitava Freddie sempre que podia no hospital. Quando morreu, o artista já havia deixado preparado um presente especial que chegaria na casa de Elton no natal.
Ele recebeu um quadro do artista Henry Scott Tuke, um dos favoritos de John, embrulhado em uma fronha e com uma nota muito especial. "Anos antes, Freddie e eu tínhamos desenvolvido apelidos um para o outro, nossos alter egos drag-queen. Eu era Sharon e ele era Melina. A nota de Freddie dizia: 'Querida Sharon, achei que você gostaria disso. Com amor, Melina. Feliz Natal”, disse Elton.
3. Revelação do segredo
Quando Freddie recebeu seu diagnóstico, manteve-o como segredo durante um bom tempo, revelando-o apenas para amigos próximos. No entanto, pouco antes de morrer, ele decidiu que era hora de revelar para o mundo do que estava sofrendo, fazendo um anúncio público que repercutiu na imprensa.
A reação do cantor à divulgação foi plena. Segundo Peter Freestone, ele estava calmo e disse que os comentários da mídia “não o preocupavam mais". "Nunca o vi tão relaxado porque o segredo foi revelado. Não havia nada a esconder. Ele havia parado de tomar a medicação e estava preparado", explicou o assistente.
4. Decidiu ir
Durante a entrevista ao The Express, Freestone revelou mais detalhes sobre os momentos finais de Freddie. Para ele, o cantor decidiu o momento de sua morte. Jin Hutton ficou com o artista, ao lado de sua cama, quando ele entrou em coma. No dia de sua morte, Dave Clark era quem estava no hospital.
"Todos nós sabíamos que não poderia demorar muito, mas o médico de Freddie disse que ele poderia ficar conosco por mais alguns dias. Tenho a sensação de que Freddie decidiu que já estava farto e era hora de ir. sob seus próprios termos”, disse Freestone.
5. Presentes póstumos
Não foi apenas Elton John que recebeu presentes de Freddie no natal mesmo após sua morte. Segundo revelado pela loja de presentes de luxo Fortnum & Mason no ano passado, um contrato administrado por Jim Hutton e Mary Austin foi pedido pelo cantor para que uma lista de pessoas próximas recebessem presentes póstumos e vitalícios dele.
Em todo natal, há quase três décadas, amigos e parentes de Freddie recebem cestas que representam a data especial, contando com champanhe, biscoitos e outras iguarias de luxo. Os presentes são enviados sempre no nome dele e são pagos por meio da herança deixada pelo artista.
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