Contrastando com sua personalidade enérgica e festeira, os meses finais do líder do Queen foram pouco conhecidos por anos devido a privacidade
Freddie Mercury, vocalista da banda de rock britânica Queen, nasceu em Zanzibar, sob o nome de Farrokh Bulsara. Começou a batalhar contra a AIDS em 1987. Na época, o tabu que envolvia essas circunstâncias era enorme, ainda mais quando dizia respeito a um artista reconhecido e bissexual.
Com a saúde abalada pelo vírus HIV, ele morreu em 24 de novembro de 1991 por conta de uma broncopneumonia. Aos 45 anos, a doença havia deixado o cantor extremamente magro. Ele já não fazia shows e sofria com a fragilidade de seu corpo.
A Aventuras na História separou cinco fatos que foram revelados após a morte do artista.
1. Pé amputado
Em entrevista ao The Sunday Times, o guitarrista do Queen, Brian May, revelou que, em um dos últimos jantares promovidos por Freddie, um momento foi capaz de constranger e emocionar todos os presentes; amigos próximos do cantor já sabiam da doença e faziam perguntas sobre como a mesma reagia no corpo.
Em uma dessas ocasiões, Freddie demonstrou um exemplo da força da AIDS contra a imunidade humana: “O problema era, na verdade, o pé dele, e tragicamente havia sobrado pouco dele. Uma vez nos mostrou em um jantar. Posteriormente ele disse: ‘Me desculpe por ter chateado vocês ao mostrar’”, afirmou Brian.
2. Um dos últimos pedidos
Peter Freestone acompanhou Freddie por seus últimos 12 anos de carreira como assistente pessoal, mas só revelou em agosto de 2020 um dos últimos pedidos do músico antes de partir. Sem a capacidade de andar sozinho por sua mansão — repleta de escadas — o líder do Queen convidou o amigo para o acompanhar num passeio pela mansão. Freddie daria as coordenadas e Peter conduziria a cadeira de rodas.
Quatro dias antes da morte, decidiu dar o adeus a suas amadas pinturas e esculturas: “Freddie estava no andar de baixo de Garden Lodge [mansão do músico] em 20 de novembro, e ele queria ver suas obras de arte pela última vez”. Peter ainda acrescentou que, conforme passava pelas peças, explicava como conseguiu adquirir e quando foi comprada.
3. Paradeiro de seu corpo
Um fato, até hoje desconhecido, começou a ser clareado nos últimos anos; Mary Austin revelou ao jornalista britânico David Wigg que Freddie fazia questão de ter um descanso eterno realmente tranquilo, longe até mesmo de homenagens pacíficas. Por isso, abdicou de um túmulo, preferindo ter o corpo cremado.
As cinzas, no entanto, têm um paradeiro desconhecido. O que se sabe é que Mary recebeu a urna contendo os restos do ex-companheiro. Quando a poeira baixou, a mesma saiu de casa calmamente e depositou em um lugar desconhecido, longe de qualquer referência ao músico. “Freddie não queria que ninguém tentasse desenterrá-lo, como aconteceu com algumas pessoas famosas. Isso porque os fãs podem ser profundamente obsessivos”, disse Mary.
4. Presente vitalício aos amigos
No fim do ano de 2019, a loja de presentes de luxo Fortnum & Mason revelou que, em seu testamento, há um contrato administrado por Jim Hutton e Mary Austin — considerado os principais companheiros de Freddie em vida — para que o estabelecimento envie cestas de natal vitalícias para uma lista de pessoas feita pelo cantor.
O acordo é pago pela herança do músico e é enviado até os dias atuais, há quase três décadas ininterruptas, sempre no nome de Freddie Mercury para amigos do mundo inteiro. A luxuosa sexta contém champanhe, biscoitos e outras iguarias de luxo preparadas e selecionadas pela rede de departamento.
5 .Fortuna para quem ama
A fortuna de Freddie Mercury foi dividida para um grupo de pessoas próximas ao músico, mas duas foram as principais herdeiras de seu império; Mary Austin, ex-noiva e melhor amiga da vida do cantor, responsável por receber os royalities de suas músicas, ganhos futuros com imagem, sua casa e quantias em dinheiro.
A Garden Lodge, mansão de Freddie avaliada em £ 22,5 milhões, mais £ 9 milhões acumulados em contas foram destinados para loira. Uma parcela confortável, amplamente menor, foi destinada ao último companheiro do músico; Jim Hutton namorou o líder do Queen nos últimos sete anos de vida, mas não revelou a quantia.
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