Ao longo da História, arqueólogos fizeram descobertas valiosas, que vão da tumba rica de um faraó ao túmulo desaparecido de imperador
Anualmente, a arqueologia revela práticas funerárias que variam entre o esplendor e o horror, revelando tradição e até mesmo artefatos impressionantes que entraram para a História.
Os sepultamentos humanos figuram entre os vestígios arqueológicos mais significativos e emocionantes da antiguidade. As maneiras como as pessoas foram sepultadas variavam, desde as majestosas pirâmides até locais comuns.
Com isso em mente, confira 5 sepultamentos que entraram para os livros de História e ainda fascinam diferentes gerações.
O faraó Tutancâmon, falecido na adolescência, recebeu um sepultamento esplêndido no Vale dos Reis. Sua famosa máscara mortuária, predominantemente feita de ouro, é considerada uma das mais icônicas descobertas já feitas na História.
Além da máscara, artefatos notáveis como o trono dourado, jarros canopos – utilizados para armazenar órgãos mumificados – e uma adaga foram encontrados.
A múmia de Tutancâmon foi descoberta em estado quase intacto, e investigações subsequentes têm buscado esclarecer a causa de sua morte, com a hipótese de um acidente com carruagem sendo uma das principais teorias, possivelmente agravada por malária.
Em 221 a.C., a dinastia Qin, sob a liderança do imperador Qin Shi Huang, unificou a China pela primeira vez. Para o primeiro imperador, foi erguida uma elaborada tumba sob uma pirâmide.
Embora a câmara onde o corpo do imperador se encontra ainda não tenha sido escavada, áreas adjacentes já foram exploradas, incluindo aquelas que abrigam o fantástico Exército de Terracota. Composto por estátuas em tamanho real de soldados, cavalos e carruagens armadas, o local chama atenção.
A sepultura de Sutton Hoo, localizada no sudeste da Grã-Bretanha, abriga os restos de um navio de 27 metros de comprimento com uma câmara funerária contendo 263 artefatos.
Nenhum resto humano foi encontrado, no entanto, análises do solo indicam que um corpo esteve presente anteriormente e se decompôs completamente.
A identidade do indivíduo sepultado permanece incerta, mas Raedwald, que governou um reino em East Anglia durante o início do século VII d.C., é um candidato plausível baseado nas moedas datadas da época encontradas na embarcação, repercute o Live Science.
A descoberta fascinante inspirou o filme "A Escavação", disponível no catálogo da plataforma de streaming Netflix.
Em 2018, um sarcófago feito de granito e medindo cerca de 2,7 metros de comprimento foi descoberto em Alexandria, Egito. O achado gerou grande repercussão pública, com especulações online sugerindo que abri-lo poderia desencadear uma maldição que levaria ao apocalipse.
Ao serem realizadas as aberturas do sarcófago, os arqueólogos encontraram um líquido com os restos mortais de três indivíduos e três inscrições em folhas de ouro. O sarcófago data de algum momento após a conquista da região por Alexandre Magno em 332 a.C., mas ainda não se sabe para quem ele foi construído.
O príncipe Pentawere era filho do faraó Ramesses III e esteve envolvido em um complô para assassinar seu pai. Após o fracasso da trama que envolveu oficiais militares e civis, além de membros da corte real e sua própria mãe, Pentawere foi forçado a cometer suicídio. Sua mumificação não foi artificial; ele se tornou mumificado naturalmente. A expressão facial lhe conferiu o infame apelido de "múmia gritante".