O impressionante sítio arqueológico poderá ser explorado virtualmente; entenda
A existência de ruínas e artefatos maias de 2 mil anos, enterrados no fundo do Lago de Atitlán, localizado na Guatemala, foi descoberta inicialmente 1997, e de lá para cá cada exploração revelou que o tesouro arqueológico era maior do que se achava anteriormente.
A última delas ocorreu entre março e abril de 2022, através dos esforços de uma equipe internacional de especialistas de diversos órgãos, incluindo a própria Unesco, a agência das Nações Unidas voltada para "educação, ciência e cultura".
O projeto recente usou de tecnologias de georreferenciamento e planimetria que, de forma resumida, são capazes de coletar com precisão as coordenadas, medidas e formas dos objetos contidos em uma determinada área.
Esse mapeamento poderá ser usado para a construção de modelos do sítio arqueológico, permitindo que passeios virtuais sejam oferecidos para quem tiver interesse, de acordo com informações repercutidas pelo Heritage Daily.
Um detalhe de relevância é que o estudo utilizou métodos não invasivos de análise para preservar os vestígios maias, que são considerados sagrados pela comunidade indígena local.
A teoria mais aceita pelos arqueólogos atualmente é de que a cidade maia foi construída em uma ilha do Lago de Atítlan. Em algum momento, porém, o punhado de terra desmoronou para dentro da água.
Possivelmente, esse colapso teria ocorrido em razão de tremores de terra provocados pela atividade do vulcão San Pedro, que fica próximo dali.