Conheça importantes nomes femininos que mudaram a história
Victória Gearini, atualizado por Isabela Barreiros Publicado em 11/02/2021, às 13h17 - Atualizado em 08/03/2022, às 13h17
No dia 8 de março, é celebrado o Dia Internacional da Mulher, definida em 1975 pela Organização das Nações Unidas (ONU), para relembrar a luta histórica das mulheres por seus direitos e reconhecimento nas mais diferentes áreas — uma delas sendo a ciência.
Pensando nisso, selecionamos 5 mulheres que revolucionaram a sociedade por meio de suas técnicas científicas, com o objetivo de homenagear essas figuras femininas que impactaram a história da humanidade por meio da ciência, incentivando a participação cada vez maior de mulheres na área.
Confira abaixo:
Conhecida como a “mãe da Física Moderna”, Marie Curie foi uma importante física e química polonesa. A cientista foi responsável por descobrir os elementos polônio e rádio, sendo essencial para os estudos do campo da radioatividade. Além disso, a especialista foi a primeira pessoa da história a ganhar dois prêmios Nobel em áreas distintas: Química (1903) e Física (1911).
Provinda de uma família progressista, a chinesa Chien-Shiung Wu tornou-se a primeira mulher a integrar a American Physical Society. Desde jovem, foi encorajada a dedicar-se aos estudos, mudando-se para os EUA em 1936. No novo lar, ela ampliou suas pesquisas de urânio e, ainda, foi contra a lei da conservação da paridade.
Diante de todos os preconceitos, em 1849, nos Estados Unidos, Elizabeth Blackwell foi a primeira mulher a receber um diploma de medicina. Durante a graduação, a médica enfrentou o machismo iminente na sociedade, sendo constantemente hostilizada pelos colegas homens. Mais tarde, sua história serviu de inspiração para que outras mulheres ingressassem nesta profissão. Além disso, foi responsável por fundar inúmeras instituições nesta área.
Assim como seus pais — o médico Adolfo Lutz e a enfermeira inglesa Amy Bruce Lee — Bertha Lutz seguiu os passos de seus progenitores. Considerada uma das maiores biólogas do Brasil, a especialista também era adepta à luta pelos direitos das mulheres. Além de trabalhar como pesquisadora do Museu Nacional, a ativista estudou Direito, para que pudesse atuar ativamente na aprovação do voto feminino no país.
Durante 33 anos, Katherine Johnson trabalhou na Nasa, onde enfrentou o machismo e o racismo. No entanto, a cientista foi promovida ao cargo de líder de cálculos de trajetória. Em seguida, integrou equipes de missões para a Lua e Marte. Mais tarde, sua história e de suas colegas Dorothy Vaughan e Mary Jackson foram contadas no filme Estrelas Além do Tempo, que foi indicado a três Oscar.