Diagnosticada com depressão, esquizofrenia e bipolaridade a escritora passou seus momentos finais na instituição Highland Hospital
Símbolos da América moderna da década de 20, Zelda Fitzgerald e seu marido, F. Scott, eram considerados o casal referência da era do jazz. Amantes da arte, buscavam recriar suas experiências pessoais por meio de diários, fotografias e romances. No entanto, pouco tempo depois, a vida de Zelda Fitzgerald mudou por completo, marcando episódios trágicos em sua trajetória.
Nascida em 1900, no Alabama, quando criança Zelda era conhecida por ser inquieta e desobediente, pois por diversas vezes subia em carros, dançava em cima de mesas e até mesmo tinha o hábito de nadar nua em público. Na adolescência, costumava ingerir bebidas alcoólicas e fumar cigarro. Tudo o que era imposto pela sociedade machista e patriarcal, Zelda fazia o oposto, além de ter fugido de casa inúmeras vezes.
Parte da elite, Zelda era a filha mais nova do juiz da Suprema Corte do Alabama, Anthony Sayre, com a bela Minnie Machen Sayre. Durante uma festa realizada em 1918, a garota conheceu o jovem tenente da Universidade de Princeton, Scott. Ao revelar seu amor para a sua família, a garota de apenas 18 anos foi repreendida por eles, mas isso não impediu o casal apaixonado de se casar um ano depois.
Logo nos primeiros anos do casamento, em 1921, tiveram seu primeiro e único filho, chamado Frances Scott Fitzgerald. Por serem jovens e atraentes, todos queriam se aproximar do casal, o que abriu as portas para a alta sociedade de Nova York. Zelda era vista por todos como uma mulher extremamente encantadora e engraçada, considerada a rainha das festas.
Embora fossem apaixonados, com o tempo o relacionamento passou a ser abusivo, repleto de ciúmes e traições. Em 1930, Zelda passou a sofrer com crises nervosas e foi internada em um hospital psiquiátrico. Diagnosticada com esquizofrenia, depressão e transtorno de bipolaridade, a jovem passou boa parte do tempo em hospitais.
Em uma de suas internações, em 1932, Zelda dedicou-se a pintura e a escrita, que lhe renderam a publicação de seu primeiro e único livro, chamado Save me the Waltz. Infelizmente sua obra vendeu poucos exemplares e recebeu inúmeras críticas.
A pior de todas foi a de seu próprio marido, que a acusou de plágio e declarou, publicamente, que sua escrita era de péssima qualidade. Scott acusou Zelda de roubar elementos de seu romance Tender is the Night. Tal fato deixou a escritora arrasada, e a última vez que o casal se viu foi em 1938, durante uma viagem a Cuba.
Zelda encontrou seu fim da pior forma possível, pois durante um incêndio na cozinha do Highland Hospital, a artista morreu queimada. Pouco se sabe como, mas acredita-se, que naquela noite, Zelda havia sido sedada e trancada em seu quarto. Sem chances de se salvar, a mulher morreu queimada aos 47 anos de idade.
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