O caso voltou a repercutir nos últimos dias, após uma mulher alegar ter evidências que comprovam ser a garota desaparecida
Há 21 anos, Brittany Renee Williams, até então com sete anos, desapareceu misteriosamente de um lar adotivo, na Virgínia, nos Estados Unidos.
Recentemente, o caso voltou a ganhar destaque nos noticiários internacionais, após uma mulher alegar ter evidências de DNA que comprovam que ela seja a garotinha que desapareceu duas décadas atrás.
Quando a pequena Brittany Renee Williams não compareceu à escola, os professores estranharam sua ausência. Na época, a garota vivia em um lar adotivo administrado por Kim Parker de Henrico, na Virgínia, nos Estados Unidos.
Após a menina não ser levada a uma das audiências, as autoridades passaram a investigar o seu desaparecimento.
Na época, Kim Parker de Henrico foi considerada a principal suspeita. A situação da tutora piorou quando a polícia descobriu que ela estava fraudando o dinheiro de seus filhos adotivos. Tal fato acarretou em oito anos de prisão.
Com o passar dos dias, as autoridades fizeram uma busca na casa da mulher, mas não encontraram nada. A suspeita, por sua vez, alegou que teria enviado a garota para a Califórnia, onde supostamente estaria sob os cuidados de duas outras mulheres — elas negaram as acusações.
Sem respostas, os anos foram passando, e a polícia começou acreditar que Brittany Renee Williams estivesse morta. Para os investigadores, era quase impossível que a garota estivesse viva, já que estava desaparecida há muito tempo e sem a sua medicação para AIDS.
Nos últimos dias, o caso voltou a repercutir na imprensa internacional, após Kaylynn Stevenson revelar à NBC 12 que acredita ser a menina que desapareceu há 21 anos, na Virgínia.
Morando em Fort Wayne, Indiana, a mulher encontrou uma foto de Williams antes do sumiço, enquanto pesquisava sobre a história de sua família.
“Eu me reconheço quando me vejo. Este sou eu!", disse ela em entrevista à NBC 12.
Segundo Stevenson, por muito tempo ela não se lembrou de sua infância. Contudo, o sobrenome "Williams" sempre lhe pareceu familiar.
Assim como a garotinha desaparecida, a mulher possui cicatrizes em seu estômago e tórax. Além disso, possui uma verruga no pescoço que também bate com a descrição da criança.
Em entrevista à NBC 12, Stevenson revelou que chegou a fazer um teste de DNA com a meia-irmã de Williams, chamada Anastasia McElroy. Para a sua surpresa, o resultado deu 95,83% de probabilidade delas serem filhas da mesma mãe.
Convencida de que seja a menina desaparecida, Stevenson passou a usar o nome "Brittany". Contudo, algumas dúvidas ainda seguem sem respostas, como por exemplo, o fato dela conseguir sobreviver sem as medicações para AIDS.
O caso está sendo investigado pela polícia local e pelo FBI. A mulher, por sua vez, tem certeza que não tem AIDS. Por outro lado, afirma ser Williams.
"O sangue não mente e um teste de DNA não mente", disse ela à NBC 12.