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Matérias / Tesouro de Fenn

Tesouro de Fenn: saiba quem encontrou os itens valiosos

Um colecionador de arte americano, Forrest Fenn escondeu um tesouro e deu pistas para encontrá-lo em autobiografia; veja quem achou os itens!

Éric Moreira
por Éric Moreira

Publicado em 29/03/2025, às 14h00

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Imagem do Tesouro de Fenn e fotografia de Jack Stuef - Divulgação/Netflix / Redes sociais
Imagem do Tesouro de Fenn e fotografia de Jack Stuef - Divulgação/Netflix / Redes sociais

Na quinta-feira, 27, chegou ao catálogo da Netflix o documentário 'A Caça ao Tesouro de Fenn'. Dividido em três partes, a produção transporta o espectador a uma verdadeira e intensa caça ao tesouro, que começou quando o colecionador de arte americano, Forrest Fenn, descreveu em sua autobiografia pistas que levassem a um prêmio milionário.

"O excêntrico Forrest Fenn esconde um baú valioso nas Montanhas Rochosas e propõe uma verdadeira caça ao tesouro, com pistas escondidas em um poema", descreve a sinopse do documentário, disponibilizada na própria Netflix.

Toda essa caça ao tesouro começou há 10 anos, depois que Fenn publicou um poema enigmático em sua autobiografia, que serviria como dica para que possíveis exploradores encontrassem o baú escondido.

O colecionador de arte, que faleceu em setembro de 2020, aos 90 anos, estimou que mais de 350 mil pessoas tentaram encontrar o tesouro, e inclusive algumas mortes foram registradas nestas aventuras.

Porém, tudo culminou com um caçador de tesouros encontrando o baú, após dois anos: Jack Stuef. Conheça mais sobre a busca e sobre o homem que encontrou o tesouro!

Buscas

Um estudante de medicina do Michigan, Jack Stuef tinha apenas 32 anos quando encontrou o Tesouro de Fenn. Ele passou dois anos procurando pelo baú, que continha ouro, joias e outros artefatos que, no total, valiam mais de US$ 1 milhão, até que o encontrou em algum lugar da região selvagem das Montanhas Rochosas no deserto de Wyoming.

Quando encontrou o baú, Forrest Fenn ainda estava vivo, e os dois tiveram a oportunidade de se encontrar. Porém, se dependesse apenas dele, Stuef teria permanecido anônimo. No tempo que se seguiu à descoberta, Fenn manteve a identidade de Stuef em segredo, e o descreveu apenas como um "homem do leste".

Forrest Fenn / Crédito: Divulgação/Netflix

Porém, após ter sua identidade revelada, ele escreveu em publicação no Medium: "Nos últimos seis meses, permaneci anônimo, não porque eu tivesse algo a esconder, mas porque Forrest e sua família suportaram perseguidores, ameaças de morte, invasões de domicílio, processos frívolos e um possível sequestro — tudo nas mãos de pessoas com delírios relacionados ao seu tesouro. Não quero que essas coisas aconteçam comigo e com minha família", repercutiu a CNN Internacional.

Identidade revelada

Porém, conforme Stuef relatou posteriormente em entrevista à revista Outside, ele acabou forçado a revelar sua identidade depois que um processo tornou seu nome público. Isso porque, pouco antes da morte de Fenn, uma mulher entrou com uma ação judicial e acusou quem encontrou o tesouro de hackear textos e e-mails do milionário.

Por isso, a intimação sugeria que o valor do tesouro deveria ser transferido para seus herdeiros, que eram as únicas pessoas que sabiam da identidade de Stuef. Porém, o homem negou essas acusações, repercute a CNN.

Agora, ainda conforme relatado por Stuef no Medium, desde que encontrou o tesouro, ele se mudou para um "prédio mais seguro com guardas e vários níveis de segurança" para se proteger. Ele também afirma que não está em posse do tesouro, mantendo-o guardado em um cofre no Novo México, onde deve permanecer até que ele o venda.

Baú do Tesouro de Fenn / Crédito: Divulgação/Netflix

Por fim, Stuef também conta que não pretende revelar o local em que o baú foi encontrado, pensando em preservar a vida selvagem da região e até mesmo evitar que outros exploradores se aventurem na jornada perigosa — pelo menos cinco pessoas morreram buscando o tesouro.