Enquanto limpava uma praia em Norfolk, na Inglaterra, Jennie Fitzgerald se surpreendeu ao encontrar baú de madeira da Era Vitoriana cheio de tesouros
Publicado em 13/08/2024, às 18h00
Quando se pensa nos piratas, imaginamos quase imediatamente as típicas representações de filmes e da cultura pop, saqueadores dos mares brutais e violentos com tapa-olhos, ganchos, pernas-de-pau, papagaios, grandes navios... E que sempre carregam tesouros consigo.
Ainda sobre os tesouros, muita mística existe em torno dos tais "mapas do tesouro", em que piratas registrariam a localidade de cargas que precisaram esconder, muitas vezes cavando buracos nas praias e enterrando baús cheios de joias e moedas, para que depois recuperassem quando estivessem com maior garantia de segurança.
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Acontece que nem sempre os piratas retornavam para recuperar esses bens que enterravam, e como segredos bem escondidos, eles permaneciam nos mesmos lugares por anos, décadas, ou quem sabe mesmo séculos. Porém, em 2022 uma mulher britânica de 38 anos se surpreendeu ao encontrar um clássico baú de tesouro enterrado na praia. Confira a descoberta!
Era 20 de março de 2022 quando Jennie Fitzgerald, secretária médica do Hospital Universitário de Norfolk e Norwich, encontrou, durante um evento de limpeza de praia em Norfolk — um condado da Ânglia Oriental, entre Cart Gap e Happisburgh —, na Inglaterra, um pedaço de madeira semienterrado que "tinha um formato incomum", quando estava prestes a sair da praia, conforme relatou à BBC.
"Encontrei o baú no fundo das encostas de pedra, atrás de um barranco elevado. Estava coberto de areia, mas está em boas condições, considerando sua idade [...] Eu nunca encontrei algo assim em uma praia antes", disse ela também ao North Norfolk News.
Quando me aproximei, percebi que estava bem firme na areia", disse ela, na época. "Notei que tinha uma fechadura de latão e era um baú de tesouro".
Imediatamente, ela telefonou para o marido, que logo a encontrou na praia. Juntos, o casal levou o baú ao trailer de seus parentes, onde estavam hospedados pelo fim de semana com seus dois filhos, e começaram a se debruçar mais sobre a descoberta.
A família primeiro esfregou toda a areia do baú. Após observar mais de perto seus detalhes e os de sua fechadura, Jennie Fitzgerald pensou que ele seria datado da era vitoriana, devido a uma inscrição de "VR e uma pequena coroa" na fechadura.
Então, depois de algum tempo limpando o objeto, a família percebeu que o cadeado permanecia firme, impedindo que o baú fosse aberto. Porém, felizmente, a madeira do fundo da caixa estava amolecida, e por isso o grupo conseguiu finalmente abri-la.
"As moedas começaram a cair, depois as pedras preciosas e o relógio de bolso", relatou Jennie Fitzgerald à BBC. "A última coisa a sair foi um grande frasco de perfume. Fiquei em choque, fiquei sentada ali olhando para todo mundo".
Segundo Jennie, havia ali ao todo cerca de cem moedas, a maioria realmente identificada como pertencente ao período vitoriano; embora também existissem algumas do reinado de George III, e outras ainda mais antigas, com aparência medieval e até mesmo greco-romana.
Na época da descoberta, a única pista que havia sobre a identidade do dono original do baú era uma inscrição com o nome "Ernest", esculpida no metal de um dos objetos encontrados ali dentro.
Após tentar explorar mais o tesouro e o que havia dentro do baú, a mulher britânica enviou seu achado para especialistas locais, para que pudesse ser analisado de maneira mais aprofundada, de forma que mais informações sobre o tesouro e seu antigo dono pudessem ser descobertos, e segue sendo analisado.
