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Matérias / Família Real Britânica

Polêmicas no testamento: Quem ficou com a herança da Rainha-mãe?

Em meados de 2002, logo depois que a mãe de Elizabeth II faleceu, o destino de sua fortuna surpreendeu os britânicos. Entenda!

Penélope Coelho Publicado em 01/10/2021, às 08h00

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Pintura representando Elizabeth, a Rainha-mãe - Domínio Público/ Creative Commons/ Wikimedia Commons
Pintura representando Elizabeth, a Rainha-mãe - Domínio Público/ Creative Commons/ Wikimedia Commons

Em 12 de maio de 1937, logo depois que Edward VIII abdicou do trono britânico, seu irmão foi coroado o rei George VI. Junto do novo monarca, Elizabeth Angela Marguerite Bowes-Lyon também assumiu o trono, mas como rainha consorte da Inglaterra.

Nascida em 4 de agosto de 1900, a britânica casou-se com o monarca em 23 de abril de 1923. Mais tarde, Elizabeth desempenhou um papel de tamanha importância na monarquia inglesa que, durante anos, foi tratada pelo apelido de Rainha-mãe

Juntos, Elizabeth Angela e o marido tiveram duas filhas: a caçula Margaret e a primogênita Elizabeth, aquela que viria a ser a futura rainha da Inglaterra, após a morte de seu pai George VI, aos 56 anos, em 1952.

Ao contrário de seu marido, a Rainha-mãe teve uma vida longa, falecendo aos 101 anos de idade, às 3h15 da manhã do dia 30 de março de 2002. A nobre morreu enquanto dormia em seu quarto no palácio de Windsor.

Sabe-se que durante quatro meses, ela enfrentou uma infecção respiratória. Logo após seu falecimento, uma polêmica envolvendo a herança da mulher se tornou motivo de curiosidade.

Rainha-mãe e Rei George VI em seu casamento / Crédito: Domínio Público/ Creative Commons/ Wikimedia Commons

Bisneto favorito?

De acordo com informações da BBC, publicadas pelo jornal O Globo, em reportagem realizada no ano de 2018, após sua morte, a Rainha-mãe havia deixado um testamento estratégico que favorecia um de seus bisnetos.

Na ocasião, a mulher teria destinado uma quantia maior de dinheiro para seu bisneto Harry, em detrimento de William. Acredita-se que o motivo não seja por preferência, mas, na realidade, seguia uma lógica financeira.

Sabe-se que após o príncipe Charles possivelmente assumir o trono, o próximo na linha de sucessão seria William. Pensando nisso, a Rainha-mãe sabia que o bisneto teria mais recursos financeiros para usufruir do que Harry. Por isso, decidiu colaborar com aquele que teria 'menos dinheiro'.

Os irmãos Harry e William entre a esposa de William, Kate Middleton / Crédito: Wikimedia Commons

Além dos benefícios que terá como futuro rei, quando Charles subir ao trono, William também herdará o ducado da Cornualha. O Duque de Cambridge também seria beneficiado com fundos públicos do local, o que ajudou ainda mais na decisão da Rainha-mãe em ajudar Harry.

Acredita-se que a mulher tenha deixado cerca de 14 milhões de libras para os filhos de Charles e Diana, contudo, sabe-se que Harry ficou com a maior parte. No entanto, a quantia exata nunca foi especificada. Apesar das especulações sobre a decisão da Rainha-mãe ter gerado polêmicas dentro de sua própria família, os boatos não foram confirmados.

Outros bens

Entretanto, a fortuna da Rainha-mãe não se limita somente na quantidade de dinheiro que ela deixou para seus bisnetos. Na realidade, a mulher também contava com outros bens como obras de arte caríssimas e uma valiosa coleção de ovos Fabergé.

Na época de sua morte, a fortuna da esposa do rei George VI havia sido avaliada em cerca de 70 milhões de libras esterlinas.

Imagem do funeral da Rainha-mãe, em 2002 / Crédito: Wikimedia Commons

Já que a princesa Margaretfaleceu no mês anterior a morte de sua mãe — em 9 de fevereiro de 2002 —, os bens de Elizabeth Bowes-Lyon foram destinados à sua única filha viva, a Rainha Elizabeth II.

Na época, a monarca ficou com os pertences de sua mãe, mas, decidiu doar alguns itens a fim de que eles pudessem ficar eternizados como algo maior.

Sabe-se que Elizabeth II deu boa parte das peças da Rainha-mãe ao Royal Collection, uma instituição conhecida por ser responsável pela exposição de itens oficiais relacionados à monarquia britânica.


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