Em meados de 2002, logo depois que a mãe de Elizabeth II faleceu, o destino de sua fortuna surpreendeu os britânicos. Entenda!
Em 12 de maio de 1937, logo depois que Edward VIII abdicou do trono britânico, seu irmão foi coroado o rei George VI. Junto do novo monarca, Elizabeth Angela Marguerite Bowes-Lyon também assumiu o trono, mas como rainha consorte da Inglaterra.
Nascida em 4 de agosto de 1900, a britânica casou-se com o monarca em 23 de abril de 1923. Mais tarde, Elizabeth desempenhou um papel de tamanha importância na monarquia inglesa que, durante anos, foi tratada pelo apelido de Rainha-mãe.
Juntos, Elizabeth Angela e o marido tiveram duas filhas: a caçula Margaret e a primogênita Elizabeth, aquela que viria a ser a futura rainha da Inglaterra, após a morte de seu pai George VI, aos 56 anos, em 1952.
Ao contrário de seu marido, a Rainha-mãe teve uma vida longa, falecendo aos 101 anos de idade, às 3h15 da manhã do dia 30 de março de 2002. A nobre morreu enquanto dormia em seu quarto no palácio de Windsor.
Sabe-se que durante quatro meses, ela enfrentou uma infecção respiratória. Logo após seu falecimento, uma polêmica envolvendo a herança da mulher se tornou motivo de curiosidade.
De acordo com informações da BBC, publicadas pelo jornal O Globo, em reportagem realizada no ano de 2018, após sua morte, a Rainha-mãe havia deixado um testamento estratégico que favorecia um de seus bisnetos.
Na ocasião, a mulher teria destinado uma quantia maior de dinheiro para seu bisneto Harry, em detrimento de William. Acredita-se que o motivo não seja por preferência, mas, na realidade, seguia uma lógica financeira.
Sabe-se que após o príncipe Charles possivelmente assumir o trono, o próximo na linha de sucessão seria William. Pensando nisso, a Rainha-mãe sabia que o bisneto teria mais recursos financeiros para usufruir do que Harry. Por isso, decidiu colaborar com aquele que teria 'menos dinheiro'.
Além dos benefícios que terá como futuro rei, quando Charles subir ao trono, William também herdará o ducado da Cornualha. O Duque de Cambridge também seria beneficiado com fundos públicos do local, o que ajudou ainda mais na decisão da Rainha-mãe em ajudar Harry.
Acredita-se que a mulher tenha deixado cerca de 14 milhões de libras para os filhos de Charles e Diana, contudo, sabe-se que Harry ficou com a maior parte. No entanto, a quantia exata nunca foi especificada. Apesar das especulações sobre a decisão da Rainha-mãe ter gerado polêmicas dentro de sua própria família, os boatos não foram confirmados.
Entretanto, a fortuna da Rainha-mãe não se limita somente na quantidade de dinheiro que ela deixou para seus bisnetos. Na realidade, a mulher também contava com outros bens como obras de arte caríssimas e uma valiosa coleção de ovos Fabergé.
Na época de sua morte, a fortuna da esposa do rei George VI havia sido avaliada em cerca de 70 milhões de libras esterlinas.
Já que a princesa Margaretfaleceu no mês anterior a morte de sua mãe — em 9 de fevereiro de 2002 —, os bens de Elizabeth Bowes-Lyon foram destinados à sua única filha viva, a Rainha Elizabeth II.
Na época, a monarca ficou com os pertences de sua mãe, mas, decidiu doar alguns itens a fim de que eles pudessem ficar eternizados como algo maior.
Sabe-se que Elizabeth II deu boa parte das peças da Rainha-mãe ao Royal Collection, uma instituição conhecida por ser responsável pela exposição de itens oficiais relacionados à monarquia britânica.