Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Mundo

Ex-agente da CIA é condenado a 10 anos de prisão por atuar como espião chinês

Alexander Yuk Ching Ma, um ex-oficial da CIA, foi sentenciado a 10 anos de prisão por fornecer informações confidenciais a autoridades chinesas

Redação Publicado em 13/09/2024, às 09h30

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Alexander Yuk Ching Ma, ex-oficial da CIA - Wikimedia Commons via Department of Justice
Alexander Yuk Ching Ma, ex-oficial da CIA - Wikimedia Commons via Department of Justice

Alexander Yuk Ching Ma, um ex-oficial da CIA de 71 anos, foi sentenciado a 10 anos de prisão por fornecer informações confidenciais a autoridades chinesas, conforme comunicado do Departamento de Justiça dos Estados Unidos à imprensa.

Residente de Honolulu, Havaí, ele admitiu ter se reunido com agentes de segurança chineses em Hong Kong junto com um familiar, também ex-funcionário da CIA. Durante esses encontros, Maentregou informações sigilosas em troca de 50 mil dólares, como detalhado em seu acordo de confissão.

Operação do FBI

Após sua declaração de culpa em maio, o ex-oficial tornou-se alvo de uma operação do FBI. “Ciente dos laços de Ma com a inteligência da RPC (República Popular da China), o FBI o contratou como parte de um plano de investigação, para trabalhar num local onde as suas atividades pudessem ser monitorizadas e os seus contatos com a RPC, investigados”, afirmaram os promotores no comunicado.

Segundo a nota, enquanto trabalhava sob vigilância, Ma teria usado uma câmera digital para fotografar documentos confidenciais no escritório do FBI, com a intenção de entregá-los a seus superiores chineses.

Pena de 10 anos

Salina Kanai, advogada do ex-oficial, afirmou à CNN que o juiz considerou diversos fatores atenuantes e agravantes ao decidir a sentença, e que tanto a defesa quanto o governo concordaram que uma pena de 10 anos era apropriada.

Além disso, o Departamento de Justiça destacou que, segundo o acordo, "Ma deve cooperar com os Estados Unidos pelo resto de sua vida, inclusive submetendo-se a interrogatórios das agências governamentais”.