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Matérias / Mistérios sem Solução

Mistérios sem Solução: O que aconteceu com Sigrid Stevenson?

Quarto episódio da nova temporada de Mistérios sem Solução investiga o caso Sigrid Stevenson encontrada morta em uma universidade

por Thiago Lincolins
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Publicado em 01/08/2024, às 14h34

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Sigrid Stevenson é tema de episódio de Mistérios sem Solução - Divulgação
Sigrid Stevenson é tema de episódio de Mistérios sem Solução - Divulgação

A Netflix chamou atenção de assinantes que consomem true crime com o lançamento da quarta temporada do remake de "Mistérios sem Solução", produção que investiga crimes que surpreendem pela falta de respostas após longos anos.

O quarto episódio, intitulado "Assassinato no palco principal", chama atenção ao reviver a história de uma mulher chamada Sigrid Stevenson. Em 4 de setembro de 1977, ela foi encontrada morta no teatro Kendall Hall, localizado na universidade Trenton State College (hoje The College of New Jersey), nos Estados Unidos.

Um dia antes de sua morte brutal, Sigrid assistiu a um espetáculo no local. Na noite seguinte, uma particularidade chamou atenção de um segurança do campus: uma bicicleta permanecia acorrentada à cerca. Como ninguém estaria na universidade pelos próximos três ou quatro dias, a cena era intrigante.

"Meu turno começava às 23 horas. Estou dirigindo no campus, passando pelo teatro. Quando meu carro parou, meus faróis capturaram uma bicicleta que estava acorrentada ao corrimão. Eu podia ver que era uma bicicleta feminina, ninguém deveria estar no campus pelos próximos três ou quatro dias", disse afirmou Thomas Kokotajlo, da universidade.

Quando entrou no prédio em questão, veio a surpresa: Stevenson estava morta no palco principal, tomado pelo sangue. De acordo com o legista que examinou o cadáver, a morte foi causada por uma fratura no crânio. O quadro foi agravado pelo intenso sangramento.

Os detalhes

Conforme narrado na série da Netflix, o grupo de teatro em questão disseram as autoridades que Sigrid, de fato, assistiu à apresentação e também interagiu com eles durante o intervalo do espetáculo. No começo, ela parecia animada, no entanto, acreditam que seu humor mudou em seguida.

A jovem até mesmo confidenciou que brigou com um homem, no entanto, a identidade em questão é um mistério para as autoridades. Além disso, um membro do elenco disse que se recordava de vê-la às 23h30 naquela noite. O que aconteceu depois disso é desconhecido.

Sigrid Stevenson - Divulgação

A suspeita das autoridades envolvidas é que a mulher foi atacada no momento em que tocava o piano no palco. Ela estaria de costas para quem a atacou. O fato de ter sido encontrada sem a calcinha e com a blusa amarrada na boca sugere que foi vítima de agressão sexual. Também identificaram sêmen em seu corpo. 

Foi teorizado que Sigrid acabou atacada com um objeto e teve lacerações e hematomas na cabeça e no corpo. Marcas nos pulsos fizeram as autoridades acreditarem que ela fora algemada. Apesar dos vestígios e detalhes, as autoridades não se depararam com impressões digitais ou pegadas do criminoso (a). 

Teorias de um crime

Uma teoria é que o assassino (a) de Stevenson seria um segurança do campus. Além das algemas, chama atenção que a pessoa em questão sabia que ela estaria sozinha no teatro. Além disso, a vítima tinha a 'fama' de entrar nos edifícios da universidade sem autorização. 

Sigrid tinha a reputação de entrar furtivamente em edifícios", afirmou o sargento Edward Deboskey, hoje aposentado, do Departamento de Polícia de Ewing. "A polícia do campus interagiu com ela ao longo do ano, expulsando-a de diferentes edifícios".

Os seguranças do campus passaram por testes de polígrafo e também tiveram as algemas analisadas, afinal, poderiam revelar sangue, contudo, nada foi revelado. Tempos após o assassinato, um policial alegou ter assassinado a mulher. Uma investigação foi feita, mas sem resultados efetivos. 

Outra teoria das autoridades também foi o envolvimento de um homem chamado Chuck, parte do grupo teatral. Entre os objetos pessoais da vítima, as autoridades encontraram um cartaz com o nome do rapaz circulado, acompanhado de uma nota: "Bom homem, me deu uma cerveja". Além disso, ele interpretou um policial durante a peça, assim, teve algemas e um cassetete como adereços.

Chuck, por outro lado, passou no teste de polígrafo. Uma nova pista surgiu anos depois, quando uma ex-namorada procurou as autoridades e disse que o ator confessou o crime. Ele faleceu em 2016, contudo, testes de DNA não o conectaram a cena do crime.

Cena do episódio de "Mistérios sem Solução" - Divulgação/Netflix

Outra hipótese apresentada em "Mistérios sem Solução" envolveu um dos técnicos de iluminação do teatro e até mesmo um funcionário que fazia manutenção. O último também trabalhava na limpeza de outro edifício rotineiramente frequentado por Sigrid.

Entre os pertences, estava o endereço e número do homem, que já foi visto ao seu lado em outros momentos. Também chama atenção que seu contato tenha sido encerrado logo após o crime e que não tenha passado pelo polígrafo. De qualquer maneira, o caso permanece um enigma até os dias atuais.