Em seu 72° aniversário, o fotógrafo Arthur Sasse deu vida ao registro mais popular do cientista
Além de ser um aluno acima da média, Albert Einstein sempre sonhava em ensinar matemática. Entretanto, suas primeiras tentativas o frustraram, uma vez que ele não foi aceito em nenhuma universidade que havia se candidatado.
Dessa maneira, em 1900, aos 21 anos, o cientista decidiu mudar-se para a Suíça, deixando para trás a cidadania alemã. Lá, ele pôde atuar como tutor de matemática e, durante seu tempo livre, desenvolveu diversos artigos científicos que mudaram a física para sempre, como a Teoria da Relatividade Geral e a Lei do Efeito Fotoelétrico.
Foi em 1919 que o físico chamou a atenção do mundo, fazendo com que suas teorias, então comprovadas, resultassem em um Prêmio Nobel e sua admissão na Academia Prussiana de Ciências.
Einstein teve anos gloriosos e foi até mesmo chamado para palestrar na Grã-Bretanha e nas Américas. Todavia, devido à ascensão de Hitler em 1933, renunciou a todos seus trabalhos na Alemanha e buscou por asilo nos Estados Unidos.
Hábitos excêntricos
A partir de 1951, a vida do físico foi baseada em ensinos acadêmicos. Além disso, o alemão apresentava hábitos um tanto quanto incomuns e questionáveis. Para ele, não havia uma explicação para a utilização de meias: ele alegava que o dedão do pé se desgastava facilmente e sua falta não seria notada.
Ademais, suas roupas e seu cabelo também chamavam a atenção. As vestimentas estampadas e o cabelo e bigode longos faziam parte de seu estereótipo. Não obstante, Einstein sempre carregava um cachimbo em sua mão para que, segundo o próprio físico, ajudasse em seu pensamento constante.
A famosa fotografia
Foi nesse estilo que o cientista compareceu a sua 72° festa de aniversário e conheceu o fotógrafo Arthur Sasse. Durante a comemoração, o profissional foi responsável pelas inúmeras fotos do aniversariante e de seus colegas.
No final da festa, Einstein entrou em um carro com um motorista. Esse foi o momento perfeito para que Arthur realizasse outro clique do físico. No momento que o flash foi disparado, o cientista olhou para a foto e esticou a língua. Sasse o encaminhou todas as fotos do dia da celebração.
Entretanto, uma delas havia despertado seu interesse: a foto com a língua para fora. Em pouco tempo, ele fez questão de pedir nove impressões para utilizá-las em seus cartões de saudação. No entanto, o acadêmico não imaginava que aquele registro ganharia tanta fama.
Após sua morte, o fotógrafo decidiu enviar o registro para a publicação na International News Photos Network. No primeiro contato, os editores questionaram se a publicação seria bem recebida pela comunidade acadêmica. Todavia, ao tomarem consciência de que o próprio cientista apreciava a imagem, decidiram publicá-la.
Quatro anos depois, o patrimônio de Einstein autorizou a utilização da imagem a fim de resultar em uma circulação maior. Posteriormente, nos anos 60, a fotografia passou a fazer parte de camisetas, canecas e pôsteres.
Com o passar do tempo, as impressões e os negativos originais atingiram o valor, em média, de 73 mil dólares em um leilão. Isso fez com que o registro, intitulado Einstein’s Tongue, se tornasse o retrato mais caro e icônico do cientista.
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