Algemando mulheres em seu porão, Heidnik tinha o objetivo de construir uma fábrica de bebês
Gary Michael Heidnik foi um dos mais cruéis assassinos do século 20. Nascido em 22 de novembro de 1943 nos subúrbios de Cleveland, Estados Unidos, Heidnik torturou e estuprou seis mulheres, matando duas delas e mantendo-as prisioneiras em seu porão na Filadélfia, Pensilvânia.
Desde criança, Heidnik não era de muitos amigos. Abandonando o ensino médio, ele se juntou ao exército dos EUA aos 17 anos, em 1960, onde foi indicado para trabalhar na área da saúde. Enviado ao Hospital Cirúrgico do Exército, na Alemanha Ocidental, acabou sendo diagnosticado com transtorno de personalidade esquizoide e dispensado do serviço militar. Dessa época em diante, ele passou seu tempo dentro e fora de hospitais psiquiátricos, tentando suicídio mais de 10 vezes.
Crimes
Um dos primeiros relacionamentos de Heidnik foi com Anjeanette Davidson, analfabeta e com problemas mentais. Em 1978, ele foi preso pelo sequestro e estupro da irmã de sua namorada, Alberta, que também sofria com problemas psicológicos.
Levando-a para um depósito em seu porão, ele a estuprou e sodomizou. Foi nessa época que Heidnik passou a confabular um plano sinistro: sequestrar mulheres para construir uma casa de bebês em seu porão.
Em janeiro de 1987, aos 44 anos, Heidnik já mantinha cinco mulheres presas – e curiosamente, todas eram negras. Uma delas, Sandra Lindsay, morreu de uma combinação de fome, tortura e febre não tratada.
Seu corpo foi desmembrado e os braços e pernas, colocados em um freezer com a indicação “comida de cachorro”. As costelas de Lindsay foram cozidas em um forno, e sua cabeça, fervida em uma panela. Quando a polícia o abordou devido às queixas de mau cheiro, ele apenas afirmou "Estou cozinhando um assado. Adormeci e queimou".
Choques elétricos também eram usados como tortura. Em certa ocasião, ele prendeu três das mulheres em um buraco cheio de água, aplicando uma corrente elétrica. Deborah Dudley acabou morrendo no processo.
A mais nova das vítimas era Jacqueline Askins, que tinha 18 anos quando foi sequestrada em janeiro de 1987. Trinta anos depois, ela afirmaria que Heidnik colocava fita adesiva em volta da boca das vítimas e as apunhalava nos ouvidos com uma chave de fenda, a fim de deixá-las surdas para evitar possíveis fugas.
Acusado de assassinato, estupro, sequestro e agressão agravada, Heidnik foi preso em março de 1987, tentando inúmeras táticas de suicídio na prisão. Mas a morte ocorreu apenas em 1999, quando foi executado por injeção letal aos 56 anos.
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