Titan parou de se comunicar com a superfície no último domingo, 18, provocando o início de esforços frenéticos de busca
No último domingo, 18, o Titan, submarino que estava realizando uma expedição ao local dos destroços do Titanic, passou a ser considerado desaparecido. Ele levava cinco tripulantes ao naufrágio, incluindo turistas, pesquisadores e o CEO da Ocean Gate, a empresa responsável pela embarcação, segundo repercutido pelo G1.
O submersível enviava sinais aos operadores a cada quinze minutos, mas parou de se comunicar cerca de uma hora e quarenta e cinco minutos após o início de sua viagem. O Titan também falhou em reaparecer mais tarde naquele dia, quando estaria prevista a sua volta à superfície.
Desde então, ocorre uma busca frenética pelo submarino, que é realizada principalmente pela Guarda Costeira norte-americana, mas também conta com ajuda internacional.
Um dos elementos que mais causa preocupação das autoridades é o suprimento de oxigênio do Titan, que foi recentemente estimado em 20 horas — anteriormente, o número divulgado seria maior, mas este novo cálculo leva em conta a respiração acelerada que seria apresentada por pessoas em pânico.
Uma das informações que teria animado o público acompanhando os esforços de buscas, por sua vez, é o relato a respeito de ruídos subaquáticos detectados pelos trabalhadores envolvidos na procura. Segundo divulgado pela AFP, foi relatada a ocorrência de "batidas a cada 30 minutos".
Já conforme enfatizado em entrevista à People por Briana Carter, uma integrante da Guarda Costeira dos EUA que está envolvida na investigação pelo Titan, os barulhos ainda não têm como serem conectados ao submarino.
Não temos nada neste momento que indique qualquer implosão ou estrondo", afirmou a profissional, fazendo referência à teoria de que o submersível parou de se comunicar pois implodiu devido à pressão das produndezas do oceano.
De acordo com Carter, uma "análise mais aprofundada" está sendo realizada pelas autoridades para entender a origem de cada ruído.