A garota foi morta após sair para buscar água em um crematório, no último domingo, 1
Uma grande onda de protestos se instaurou na Índia desde que uma menina de nove anos foi supostamente estuprada e assassinada quando buscava água em um crematório próximo à sua casa, no último domingo, 1.
Com a repercussão do caso, ontem, quarta-feira, 4, o ministro-chefe da capital do país, Nova Délhi, ordenou um inquérito conduzido por um juiz.
"Quando ela não voltou por mais de uma hora, fui procurá-la. No crematório, encontrei-a deitada no chão", disse a mãe da garota em entrevista à BBC. "Seus lábios estavam azuis, havia sangue sob seu nariz, ela tinha hematomas nas mãos e nos braços e suas roupas estavam molhadas". Ela afirma que um padre e três outros homens tentaram convencê-la a não chamar a polícia.
Conforme o portal de notícias G1, logo em seguida, os acusados cremaram o corpo da criança contra a vontade da família. Os quatro homens foram presos, acusados de estupro, assassinato e intimidação criminosa. Algumas pessoas acreditam se tratar de um crime de casta, uma vez que a vítima era uma menina dálit.
Arvind Kejriwal, quem é chefe do governo provincial de Délhi, solicitou uma revisão judicial do caso. O motivo para a solicitação não foi esclarecido, mas o político pediu que o governo central atue contra o crime.
"Os melhores advogados serão contratados para punir os culpados", disse Kejriwal em uma publicação no Twitter.