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Notícias / Estado Islâmico

Soldado dos EUA é condenado a 14 anos por ajudar Estado Islâmico em emboscadas

Um soldado do Exército dos EUA foi condenado a 14 anos de prisão por tentar auxiliar o Estado Islâmico (EI) em emboscadas contra tropas americanas

Redação Publicado em 12/10/2024, às 08h48

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Soldado do Exército dos EUA - Wikimedia Commons via Capt. Daniel Parker
Soldado do Exército dos EUA - Wikimedia Commons via Capt. Daniel Parker

Um soldado do Exército dos EUA foi condenado a 14 anos de prisão por tentar auxiliar o Estado Islâmico (EI) em emboscadas contra tropas americanas no Oriente Médio. Cole Bridges, de 24 anos, foi acusado de fornecer apoio material a uma organização terrorista e de planejar o assassinato de militares dos EUA.

Segundo comunicado do Departamento de Justiça, Bridges ingressou no Exército em 2019 como batedor de cavalaria em Fort Stewart, Geórgia. Sua radicalização começou antes disso, quando passou a consumir propaganda jihadista online, demonstrando apoio ao EI e à jihad nas redes sociais.

Emboscadas

Em outubro de 2020, já frustrado com o Exército, ele começou a se comunicar com um agente disfarçado do FBI, que fingia ser um apoiador do EI com contatos no Oriente Médio. Durante essas conversas, Bridges forneceu informações logísticas sobre as tropas americanas e ofereceu treinamento para ataques, além de sugerir alvos como a cidade de Nova York.

De acordo com o comunicado, ele também compartilhou manuais do Exército e orientações sobre táticas de combate, acreditando que essas informações seriam usadas em emboscadas contra soldados dos EUA, e diagramou manobras militares para maximizar a letalidade dos ataques, com instruções sobre como fortificar acampamentos do EI com explosivos para emboscar as forças americanas.

Em janeiro de 2021, Bridges gravou vídeos em que aparecia com o uniforme militar, posando em frente a uma bandeira frequentemente associada ao EI e fazendo gestos simbólicos de apoio ao grupo terrorista. Em um dos vídeos, ele usou um manipulador de voz para narrar um discurso de propaganda exaltando emboscadas contra tropas dos EUA, repercute o g1.

Após meses de investigação, ele foi preso, e em junho de 2023, Bridges se declarou culpado das acusações de terrorismo, resultando na condenação a 14 anos de prisão, seguidos por 10 anos de liberdade supervisionada. O caso foi investigado por várias agências, incluindo o FBI, a Contrainteligência do Exército dos EUA e outras divisões de segurança, informou o comunicado.