Sucesso na Netflix e indicado ao Oscar, A Sociedade da Neve retrata uma das maiores tragédias da história da aviação, ocorrida há mais de 50 anos
Publicado em 15/02/2024, às 10h54 - Atualizado em 20/02/2024, às 18h35
Um dos maiores sucessos na plataforma de streaming Netflix e indicado ao Oscar em duas categorias, o filme A Sociedade da Neve se tornou um dos mais comentados no mês de janeiro. Com imagens realistas, o longa retrata uma das maiores tragédias da história da aviação: o Milagre dos Andes.
Com cenas sensíveis e emocionantes, o longa reproduz a história de sobrevivência de homens que passaram mais de 70 dias isolados na Cordilheira dos Andes, no Chile. Encarando o frio e a fome, até mesmo precisaram recorrer aos corpos das vítimas da tragédia.
Com esse registro histórico chocante, os atores envolvidos no projeto precisaram passar por mudanças drásticas. Um deles é o jovem Andy Pruss, que interpretou o uruguaio Roy Harley.
Através do perfil oficial no Instagram, o artista explicou que passou por uma rigorosa dieta para conseguir engordar 10 kg. A publicação é acompanhada por um vídeo, que mostra o antes e depois.
"Antes e depois de uma dieta que deu muito trabalho e exigência. Começamos engordando 10 kg, para depois perder 20 kg ao longo das filmagens. A entrega de cada um dos atores pode ser vista no chocante resultado final", publicou Pruss.
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A transformação do ator para o papel impressionou internautas. "Que impressionante, uma loucura sua entrega", escreveu um internauta. "Acho ótimo que os atores latino-americanos sejam reconhecidos, é impressionante quanta dedicação foi pelo filme TREMENDO que eles fizeram, sou fã de cinema e fiquei triste porque todos os filmes que vi em 2023 não me conquistaram até Eu vi 'A Sociedade da Neve', que para mim é o melhor filme de 2023", comentou outra conta.
O site Aventuras na História conversou com Roy Harley, sobrevivente interpretado por Pruss. Durante a entrevista, ele opinou sobre o filme produzido por J. A. Bayona e baseado no livro de mesmo nome do jornalista Pablo Vierci.
O filme é muito bom, muito bem produzido. Em geral, muito fiel com a realidade", explica Roy, que disse ter sido consultado pela produção.
"O diretor deixou na produção sua marca e certas atribuições — como contar a história a partir de Numa Turcatti —, que não condizem com a essência. Mas fico feliz em ver que um filme sobre a história de meninos uruguaios, hoje, esteja concorrendo ao Oscar", disse ele.